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Museu da Diversidade Sexual reabre após um ano e meio em obras

Instalado na estação da República, museu passou por demissões no início do ano; reabertura acontece em meio aos preparativos da Parada LGBT+

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Adriana de Maio/Divulgação
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1 de 1 Foto-museu-diversidade-sp - Foto: Adriana de Maio/Divulgação

São Paulo – A semana da Parada do Orgulho LGBT+, que acontece neste domingo (2/6), marcará também a reabertura do Museu da Diversidade Sexual, após um ano e meio fechado para obras. O espaço volta a funcionar na estação República do metrô, no centro de São Paulo, a partir das 13h desta quarta-feira (29/5).

A reabertura contará com duas novas exposições a respeito da história de cultura da comunidade LGBTQIA+. O Museu da Diversidade Sexual está subordinado à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e sua visitação é gratuita, mas é necessário retirar ingressos pela internet.

Novas exposições

O museu irá reinaugurar com a exposição “Pajubá: a hora e a vez do close”, dedicado à história LGBTQIA+. A proposta da mostra é resgatar histórias de resistência da comunidade, caso de Tibira, originário condenado pela Inquisição pelo crime de sodomia.

Com curadoria de Amara Moira e Marcelo Campos, a exposição tem exibição de roupas, fotografias, livros, quadros e outros objetos, e ficará aberta ao público por um ano e meio.

Além dela, o museu conta com a exposição “Artes Dissidentes: o céu que brilha no chão”, de curta duração, sobre o histórico de personalidades importantes na história da luta da comunidade LGBTQIA+. A curadoria é de Dri Galuppo e ficará em cartaz pelos próximos meses.

Demissões, obras e fechamento

O Museu da Diversidade Sexual reabre após ter sofrido uma reestruturação que demitiu 12 dos seus 30 funcionários em fevereiro deste ano.

Aberto em 2012, há dois anos o museu tem enfrentado dificuldades para manter seu funcionamento pleno.

Em abril de 2022, a instituição ficou quatro meses fechada após uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo ter suspendido o contrato da Secretaria de Cultura com o Instituto Odeons, responsável pela administração do espaço.

A suspensão foi baseada em ação judicial movida pelo deputado Gil Diniz (PL), conhecido como “Carteiro Reaça”, que questionava os repasses feitos ao instituto.

Em agosto de 2022, a liminar de suspensão foi cassada e a Odeons voltou a gerenciar o museu. Mas o local ficou aberto por somente quatro meses, até ser novamente fechado em novembro para a execução de obras.

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