Mulher que morreu a poucos metros de UBS teve alta no dia anterior
A mulher havia dado entrada na UBS Vargem Grande e sido liberada no dia anterior à sua morte. Ela morreu perto da unidade após um mal súbito
atualizado
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São Paulo — A mulher de 68 anos, que morreu na última quarta-feira (6/11) a poucos metros da UBS Vargem Grande, no bairro de Parelheiros, na zona sul de São Paulo, havia sido internada e liberada no dia anterior.
Moradores do bairro acreditam que a vítima foi liberada sem uma triagem correta. No dia seguinte, ela passou mal novamente.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a vítima sofreu um mal súbito em casa. Ela foi socorrida por familiares até a UBS, mas não resistiu e morreu em uma calçada próxima a unidade de saúde.
Moradores registraram o ocorrido. O vídeo mostra a mulher caída no chão enquanto outra tenta socorre e pede ajuda.
Veja:
As testemunhas afirmaram que pediram socorro aos funcionários do local, mas não foram atendidos.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) disse “lamentar profundamente a perda da munícipe” e que o caso será investigado para “verificar se foram seguidos os protocolos estabelecidos pela SMS para atendimentos de urgência e emergência”.
“A Secretaria Municipal da Saúde lamenta profundamente a perda da munícipe e reitera o compromisso com o cuidado à saúde da população. Já está em curso uma apuração junto à Organização Social de Saúde (OSS) Associação Saúde da Família (ASF), que gerencia a unidade, para verificar se foram seguidos os protocolos estabelecidos pela SMS para atendimentos de urgência e emergência. A prioridade da pasta é garantir que todos os munícipes tenham o atendimento adequado e que medidas corretivas sejam implementadas caso alguma falha seja identificada”.
Protesto
Um dia após a morte da mulher, moradores foram até a frente da UBS em Parelheiros para protestar.
Veja:
Os populares acreditam que a vítima foi liberada sem uma triagem correta, e que os funcionários alegaram que não poderiam atender a moradora por estar fora da unidade.
Em nota, a SMS afirmou que pediu a demissão dos funcionários envolvidos no ocorrido.
O caso foi registrado como morte natural pelo 101° Distrito Policial que acionou o Serviço de Verificação de Óbito (SVO)