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Mulher que agrediu casal gay é acusada de golpe de R$ 200 mil em SC

Empresária foi denunciada à Justiça por não cumprir contrato de publicidade; no sábado, ela agrediu e fez ataques homofóbicos a casal em SP

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São Paulo — A empresária Jaqueline Santos Ludovico, de 33 anos, investigada pela Polícia Civil de São Paulo após aparecer em um vídeo agredindo e ofendendo um casal gay em uma padaria (veja abaixo), é acusada de golpe de R$ 200 mil em Santa Catarina.

As acusações que pesam sobre Jaqueline são de extorsão, ameaça e participação em um esquema conhecido como “golpe da publicidade”. A informação é do jornalista Ulisses Campbell, na coluna True Crime, do jornal O Globo.

De acordo com a reportagem, a empresária é dona de uma empresa de marketing e foi contratada, em 2021, por cliente no município de Tubarão (SC) para fazer anúncios na internet.

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Empresária agrediu e cometeu homofobia contra casal gay em São Paulo
Caso ocorreu na madrugada de 3 de fevereiro de 2024, no bairro Santa Cecília, em São Paulo (SP)
Nas redes sociais, Jaqueline aparece também com cabelos escuros
A mulher foi identificada como a agressora de casal gay
Jaqueline Ludovico em redes sociais
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Jaqueline Ludovico foi identificada com a agressora de casal gay

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Empresária agrediu e cometeu homofobia contra casal gay em São Paulo

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Caso ocorreu na madrugada de 3 de fevereiro de 2024, no bairro Santa Cecília, em São Paulo (SP)

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Nas redes sociais, Jaqueline aparece também com cabelos escuros

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Depois da divulgação do caso, Jaqueline Ludovico bloqueou contas em redes sociais

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Mesmo sem ver os anúncios no ar, o contratante diz ter feito pagamentos esporádicos à empresária. Ao perceber que a publicidade não estava sendo feita, ele pediu à Justiça a devolução de um total de R$ 200 mil.

Segundo o processo, Jaqueline não conseguiu comprovar que fez os anúncios contratados. Ela teve duas contas bancárias bloqueadas, mas seu saldo era de pouco mais de R$ 5 mil.

O contratante disse à Justiça, ainda, que foi ameaçado e extorquido por Jaqueline para fazer os depósitos, caso contrário o nome da empresa seria colocado em uma lista de restrições da Receita Federal. O processo ainda tramita na Justiça catarinense.

Agressão e homofobia

O episódio de agressão e homofobia em São Paulo ocorreu na madrugada de sábado (3/2), em uma padaria de Santa Cecília, zona oeste da cidade. As vítimas são o assessor de imprensa Rafael Gonzaga e o engenheiro civil Adrian Grasson, ambos com 32 anos.

A confusão teria começado após uma discussão no estacionamento da loja. Já dentro do local, a mulher teria avançado contra o casal e proferido ofensas homofóbicas.

“Só que eles acham que são viados e podem fazer o que eles querem, até onde a gente está… de boa. E está achando que pode fazer o que quer, porque dá o c*. E os valores estão sendo invertidos, tá?! Tá bom?! Eu sou de família tradicional, tenho educação. Diferente dessa porra aí”, disparou.

Em outro momento, ela disse que é “branca”, afirmou que é “mais macho” que Adrian e o chamou de “lixo”. “Você nasceu homem”, pontuou.

Rafael Gonzaga saiu com o nariz sangrando após as agressões físicas. O casal registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância (Decradi), na segunda-feira (5/2). A empresária foi intimada a esclarecer o ataque homofóbico.

O Metrópoles não conseguiu localizar a defesa de Jaqueline. O espaço está aberto para manifestação.

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