metropoles.com

Mulher é morta a pedradas após se negar a fazer teste de HIV

Suspeito teria ouvido da mulher que ela tinha transmitido o vírus HIV a ele. Três pessoas foram presas em flagrante em Lins, interior de SP

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/ Street View
Imagem colorida da delegacia seccional de Lins. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida da delegacia seccional de Lins. Metrópoles - Foto: Reprodução/ Street View

São Paulo — Uma mulher de 26 anos foi encontrada morta na madrugada dessa segunda-feira (21/10), na Rua Minas Gerais, na zona rural de Lins, no interior de São Paulo. Três pessoas foram presas em flagrante.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), policiais militares foram acionados ao local e encontraram uma pedra grande com manchas de sangue, que pode ter sido usada no crime.

Investigações levaram as autoridades até a residência de uma mulher de 39 anos, identificada com as iniciais F.A. No local foram apreendidas roupas com manchas de sangue e um par de tênis sujo de barro. Ela foi presa em flagrante.

No mesmo lugar, um homem de 27 anos, identificado como J.S, também foi localizado. Ele, que de acordo com o boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, era foragido da Justiça por não ter voltado de uma saidinha, confessou ser o autor do crime e também foi detido.

Segundo o registro policial, em depoimento, J.S contou que agiu sozinho após a vítima lhe dizer que havia infectado ele com HIV. Além disso, o suspeito contou que a mulher não quis fazer um teste para provar que não tinha o vírus.

Ele teria se irritado, brigado com a mulher e a matado. O detido afirmou que sua intenção inicial era “só bater nela”, mas acabou assassinando a vítima.

Apesar da versão do homem, a suspeita afirmou que um outro homem, com iniciais J.A, teria participado e planejado o crime.

Ao ser preso, o último suspeito negou participação, afirmou que quem matou a vítima foi o primeiro detido e garantiu que apenas foi de carro ao local.

Todos foram presos e o caso foi registrado como feminicídio e captura de procurado pela Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Lins.

Em entrevista ao Metrópoles, a delegada responsável pelo caso, Juliana Bredariol da Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de Lins, revelou que, após ouvir cinco testemunhas, pediu a conversão do flagrante em preventiva. A Justiça aceitou o pedido da investigadora e os presos permanecerão detidos.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?