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Mulher que envenenou 28 gatos no interior de SP é presa. Veja momento

A mulher é suspeita de envenenar os gatos em São Joaquim da Barra. Os corpos dos felinos foram encontrados por moradores no centro da cidade

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Reprodução / Polícia Civil
Foto colorida de mulher acusada de envenenar gatos no interior de SP. - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mulher acusada de envenenar gatos no interior de SP. - Metrópoles - Foto: Reprodução / Polícia Civil

São Paulo — Uma mulher, suspeita de matar pelo menos 28 gatos envenenados em São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo, foi presa na manhã desta quinta-feira (9/1). Aparecida Donizeti Berigo Blesio, de 60 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça ainda nesta quinta.

A Polícia Civil abriu um inquérito, em 3 de janeiro, para investigar o envenenamento dos animais após moradores do município encontrarem corpos dos felinos no centro da cidade, no final do ano passado.

O Metrópoles teve acesso à detalhes da investigação. Vizinhos da mulher disseram em depoimento que ela teria dado ração, possivelmente envenenada, e carne com veneno de rato aos gatos, por não gostar da presença dos animais onde mora. Eles foram resgatados da rua e eram cuidados por uma moradora do local, que tinha o apoio de vizinhos e ONGs da cidade.

A presidente da ONG Protetoras em Ação, Maria de Fátima Irene da Silva, acompanhou a prisão e registrou o momento em vídeo. Veja:

A mulher foi encaminhada inicialmente para a Cadeia Pública Feminina de São Joaquim da Barra, onde foi submetida a exames de integridade física junto ao Instituto Médico Legal (IML).

Ela passou por audiência de custódia e foi encaminhada para a Penitenciária de Ribeirão Preto, também no interior paulista.

O inquérito policial investiga Aparecida por crimes contra o meio ambiente, especificamente abuso a animais. A pena para este crime é de detenção, de três meses a um ano, e multa, de acordo com a Lei 9.605/98.

Quando se trata de cão ou gato, a pena é de reclusão, de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda. No caso de morte do animal, a pena é aumentada de um sexto a um terço do tempo sentenciado.

Contatado pelo Metrópoles, o advogado de Aparecida, Vinicius Magalhães Guilherme, afirmou que solicitou o acesso à decisão do juiz que decretou a prisão preventiva.

“Vou analisar a decisão e verificar se estão preenchidos os requisitos da prisão preventiva. Se for uma decisão ilegal que cause constrangimento ilegal a minha constituinte, vou impetrar habeas corpus no Tribunal de São Paulo [TJSP] e buscar a liberdade”, disse o defensor.

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