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Mulher é multada por manter aves silvestres em gaiolas dentro de casa

Suspeita de 48 anos disse à Polícia Ambiental que recolheu periquito-rei e dois filhotes que caíram de uma árvore durante ventania em SP

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Divulgação/Polícia Militar Ambiental
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1 de 1 foto colorida de fêmea de periquito-rei apreendida em casa de Emilianópolis; manter aves silvestres em cativeiro é crime ambiental - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

São Paulo —Uma mulher de 48 anos foi autuada pela Polícia Militar Ambiental por manter em sua casa uma fêmea de periquito-rei e seus dois filhotes. O flagrante foi feito na quarta-feira (18/10) em uma residência de Emilianópolis, no interior de São Paulo.

Os policiais foram até a casa da mulher após receberem uma denúncia. Do lado de fora, já era possível ouvir o canto dos pássaros.

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Filhote de periquito-rei apreendido em casa de Emilianópolis, no interior de SP
Fêmea de periquito-rei apreendida em casa de Emilianópolis, no interior de SP
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Fêmea de periquito-rei apreendida em casa de Emilianópolis, no interior de SP

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O morador que atendeu os policiais disse que ele e a esposa trabalham na roça e, durante uma ventania, um ninho foi derrubado de uma árvore e as aves caíram. Com receio de que fossem devoradas por outros animais, a mulher teria recolhido as aves para, depois, soltá-las na natureza, segundo o relato do morador.

Como não tinha autorização para manter os pássaros em casa, a mulher foi autuada por manter em cativeiro espécimes da fauna silvestre nativa, tendo recebido uma multa de R$ 1,5 mil. Segundo a Polícia Ambiental, uma notícia-crime seria encaminhada à Polícia Judiciária.

Sem local para destinação, as aves foram entregues temporariamente ao dono da casa como fiel depositário.

Redes para pesca

Em outra ocorrência, a Polícia Ambiental apreendeu, na quinta-feira (19/10), três redes de emalhar (tirões de 100 metros cada, totalizando uns 300 metros) durante patrulhamento náutico em trecho do Rio Paraná próximo à parte baixa da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sergio Motta, em Rosana, no interior do estado.

foto colorida de policial ambiental devolvendo ao Rio Paraná, no município de Rosana (SP), peixes pescados de forma irregular - Metrópoles
Policial ambiental devolve ao Rio Paraná, no município de Rosana (SP), peixes pescados de forma irregular

Segundo a Polícia Ambiental, as redes de emalhar, utilizadas para pesca, tinham sido dispostas de forma irregular no rio. Além disso, o material estava sem as plaquetas de identificação obrigatórias e com espaçamento inferior ao permitido. Não havia ninguém no local.

As placas são obrigatórias para pescadores profissionais. Já os amadores precisam usar varas e molinetes.

As redes de emalhar costumam ser deixadas no rio pela manhã por pescadores, que retornam no fim do dia para ver se há peixes capturados. Na ocorrência dessa quinta-feira, os peixes capturados das espécies tucunaré, piranha e traíra, totalizando 6 quilos, foram devolvidos à natureza pelos policiais.

 

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