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Mulher de Ribeirão é diagnosticada com doença da “pior dor do mundo”

Neurologista explica como funciona a doença conhecida como “pior dor do mundo”, sofrida por mulher de Ribeirão Preto

atualizado

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Mulher de Ribeirão Preto tem neuralgia do trigêmeo, conhecida como a pior dor do mundo - Metrópoles
1 de 1 Mulher de Ribeirão Preto tem neuralgia do trigêmeo, conhecida como a pior dor do mundo - Metrópoles - Foto: Divulgação

São Paulo — Ana Maria Carrér Tosta, de 63 anos, foi diagnosticada com neuralgia do trigêmeo, conhecida como a “pior dor do mundo”. Natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, ela soube que estava sofrendo com isso em 2023.

O neurologista Raimundo Brito explicou melhor o que é a doença: “A neuralgia do trigêmeo é um problema neuropático caracterizado pela sensação lancinante e aguda, semelhante a um choque que segue pelas terminações do nervo trigêmeo em direção à face”.

“Seu surgimento ocorre, na maioria das vezes, pela redução ou perda da bainha mielina, aproximando o nervo de outras estruturas, como uma artéria. Por isso, a síndrome do trigêmeo ocorre com maior frequência em pessoas de mais idade, ou seja, pela perda natural dessa capa de proteção nervosa e compressão por uma artéria provocando sensação intensa de desconforto”, contou o profissional.

Em entrevista ao G1, Ana Maria revelou que sente dores o tempo inteiro. “É uma sensação de choque e parece que você está levando facadas no rosto. É uma coisa muito estranha”, lamentou.

Recentemente, uma jovem de Minas Gerais com a mesma doença viralizou ao fazer uma vaquinha para se submeter a eutanásia na Suíça. Porém, Raimundo falou que há tratamentos para a síndrome. “A neuralgia do trigêmeo é um tipo de dor que não responde tão bem ao uso de analgésicos conhecidos, como o paracetamol ou a dipirona. Entre os tratamentos que surtem efeito, a primeira opção é o protocolo clínico, envolvendo algumas drogas antiepilépticas. Para casos em que os remédios não funcionam tão bem, o médico deve avaliar a cirurgia como forma de conter as dores e melhorar a qualidade de vida do paciente”, disse.

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