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MPT resgata 7 trabalhadores que eram obrigados a beber água de córrego

Segundo MPT, trabalhadores atuavam em platação de banana e viviam em alojamento com condições precárias

atualizado

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Imagem colorida mostra homem agachado colentado água de córrego - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra homem agachado colentado água de córrego - Metrópoles - Foto: Divulgação/MPT

São Paulo — Sete trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão em Eldorado, no Vale do Ribeira, no interior paulista. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), eles atuavam em uma plantação de bananas e eram obrigados até a tomar água de córrego.

O MPT afirma que os plantadores resgatados do trabalho escravo eram originários da região, mas ficavam alojados próximo à lavoura. Também participaram da ação, registrada na quinta-feira (21/3), agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Registro.

Um dos trabalhadores havia chegado ao local na véspera da operação. Outros trabalhavam na plantação de banana há cerca de cinco meses.

Apenas um deles possuía registro em carteira de trabalho, enquanto os demais se encontravam em situação informal

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Alojamento de trabalhadores tinha condições precárias
Banheiro não tinha chuveiro
Trabalhadores coletavam água de córrego para beber
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Sete trabalhadores foram resgatados em plantação de banana no interior de SP

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Alojamento de trabalhadores tinha condições precárias

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Banheiro não tinha chuveiro

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Trabalhadores coletavam água de córrego para beber

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Condições subumanas

Em condições precárias, o alojamento não tinha camas nem chuveiro no banheiro – cenário que os obrigava a dormir em colchões no chão e a tomar banho de água fria por um cano da parede. Para beber água, eles faziam coleta em um córrego perto da casa.

O órgão também afirma que obreiros borrifavam agrotóxico “sem qualquer tipo de equipamento de proteção (máscara, luvas, óculos, etc), trazendo prejuízos diretos à sua saúde”.

“A condição encontrada pela equipe é de total precariedade, os trabalhadores estavam alojados em condições subumanas, sem sequer ter acesso à água potável de qualidade”, afirma o procurador Gustavo Rizzo Ricardo.

Segundo o MPT, o empregador se comprometeu a pagar R$ 80 mil em verbas rescisórias e mais R$ 80 de dano moral – valor que será dividido entre os trabalhadores. O acordo foi celebrado em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

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