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Ministério Público recorre de decisão que deu liberdade a Gil Rugai

Condenado por matar o pai e a madrasta, Gil Rugai foi solto na quarta (14/8) após Justiça conceder progressão de pena para regime aberto

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Gil Rugai 1
1 de 1 Gil Rugai 1 - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

São Paulo — O Ministério Público de São Paulo (MPSP) recorreu da decisão da Justiça que concedeu a Gil Rugai a progressão de pena do regime semiaberto para o aberto. Ele deixou a prisão na última quarta-feira (14/8).

O ex-seminarista foi condenado a 32 anos de prisão por matar o pai e a madrasta em 2004.

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Ele foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004
O publicitário e ex-seminarista sempre negou os crimes
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Gil Rugai foi condenado pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos Rugai, e sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitino

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Ele foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004

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O publicitário e ex-seminarista sempre negou os crimes

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No recurso apresentado pela promotora Mary Ann Nardo, ela diz que Rugai apresenta, em seu pensamento, “concepções ainda imaturas que interferem no entendimento mais objetivo da realidade”.

De acordo com o MPSP, o laudo do exame criminológico feito pelo condenado mostrou que ele vive sob a presença de “fantasias que promovem no réu a perda de controle sobre seus impulsos motores, assim como de característica capaz de favorecer reações mais intensas, podendo apresentar mudanças intempestivas de humor, labilidade (instabilidade) dos sentimentos e agressividade com consideração precária das circunstâncias externas”.

O posicionamento da promotora vai contra a decisão da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, do Departamento Estadual de Execução Criminal, que concedeu a progressão da pena para Rugai.

De acordo com a magistrada, Rugai “preencheu o lapso temporal necessário e seu comportamento carcerário é considerado ótimo pelo Serviço de Segurança e Disciplina do estabelecimento prisional”.

Relembre o crime 

O Tribunal do Júri considerou Gil Rugai culpado pelo assassinato do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino. O casal foi morto com 11 tiros, na casa onde morava, em Perdizes, na zona oeste da capital paulista, em março de 2004.

A motivação dos homicídios foi a demissão de Gil Rugai na produtora Referência Filmes, que pertencia a seu pai. Ele também foi investigado pelo desfalque de R$ 25 mil na empresa.

Uma testemunha relatou ter visto o ex-seminarista saindo da casa do pai após o crime. O cartucho usado para matar o casal também foi encontrado no quarto dele. Na Justiça, Gil Rugai alegou inocência em todas as fases do julgamento.

 

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