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MPSP recorre para manter ação que investiga Arautos do Evangelho

Ação que investiga Arautos do Evangelho por denúncias de tortura e assédio foi extinta na semana passada. MPSP quer assumir o processo

atualizado

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1 de 1 arautos-do-evangelho - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo  O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou um recurso nessa terça-feira (30/7) pedindo para assumir a autoria de uma ação civil pública contra o Arautos do Evangelho, grupo religioso envolvido em denúncias como tortura e assédio a jovens.

Na semana passada, a Justiça paulista extinguiu uma ação movida pela Defensoria Pública do estado para apurar denúncias contra o grupo católico.

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Homenagem aos Arautos do Evangelho na Alesp
Arautos do Evangelho
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Homenagem aos Arautos do Evangelho na Alesp

Bruna Sampaio/Alesp
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Arautos do Evangelho

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A grande cruz das vestes dos arautos, com pontas estilizadas que lembram flores de lis, é inspirada na Cruz de Santiago de Compostela: "símbolo por excelência do peregrinar em busca da Pátria Celeste". O branco representa a pureza de doutrina e de costumes; o vermelho, o amor e o desejo da fidelidade, o sangue de Jesus. O símbolo às vezes aparece em fundo dourado, que representa beleza e "a excelência da santidade a qual todos batizados são chamados"

Arautos do Evangelho/Divulgação
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Missa de formatura em teologia na basílica de Cotia (SP): maioria dos integrantes, em todo o mundo, tem menos de 30 anos

Arautos & Fotos/Divulgação
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Fachada da Basília dos Arautos, em Cotia (SP)

Arautos do Evangelho/Divulgação
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Crianças no encerramento da semana missionária, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Samambaia, em outubro de 2013: os pequenos também usam as vestes dos arautos

Cavalaria de Maria/Divulgação
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Detalhes da roupa branca dos "cooperadores": leigos (casados ou solteiros) e integrantes de outros grupos católicos que se identificam com a associação religiosa e seguem os preceitos dos arautos em suas vidas. Também assumem algumas funções nos rituais da associação

Arautos do Evangelho Vitória/Divulgação
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Na sentença, a juíza Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, da Vara da Infância e Juventude, entendeu que a Defensoria não poderia ter proposto a ação civil nos termos em que o fez, já que o órgão não teria legitimidade jurídica para isso.

A promotora Sandra Massud, no entanto, argumenta que a sentença de extinção foi omissa e pede que o MPSP assuma a ação.

Denúncias de tortura e assédio

Em 2019, o Metrópoles publicou uma reportagem especial denunciando abusos físicos e psicológicos contra crianças e adolescentes que estudavam nos colégios do Arautos do Evangelho.

O grupo passou a ser investigado pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública do estado e recebeu orientação do Vaticano para fechar as suas escolas.

Em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou que os internatos do Arautos do Evangelho voltassem a receber alunos. Na decisão, o desembargador Sulaiman Miguel, relator do caso, argumentou que não caberia à Justiça interferir em objeto “de livre escolha dos pais e dos alunos”.

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