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MPSP denuncia namorado que matou e escondeu corpo de médica em mala

MPSP denunciou Davi Izaque Martins Silva pela morte da médica Thallita da Cruz Fernandes, que teve o corpo encontrado dentro de uma mala

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Montagem colorida. À esquerda, um jovem branco, de boné e camiseta preta. À direita, uma jovem, com jaleco, sorri
1 de 1 Montagem colorida. À esquerda, um jovem branco, de boné e camiseta preta. À direita, uma jovem, com jaleco, sorri - Foto: Metrópoles

São Paulo — O Ministério Público de São Paulo denunciou Davi Izaque Martins Silva pela morte da médica Thallita da Cruz Fernandes, 28 anos, ocorrida em 18 de agosto, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Silva era namorado da vítima, que teve o corpo encontrado dentro de uma mala.

O MPSP ofereceu a denúncia contra o namorado da médica nesta terça-feira (26/9). O acusado deverá responder por homicídio qualificado por motivo torpe, crueldade, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Também é responsabilizado por tentativa de ocultação de cadáver.

O crime aconteceu no terceiro andar de um condomínio na Rua Coronel Spínola de Castro, na Vila Imperial, bairro nobre de São José do Rio Preto, onde vivia a vítima.

A Polícia Militar foi chamada para atender a uma ocorrência de desinteligência de casal. Os policiais chamaram um chaveiro para abrir a porta e, ao entrar no apartamento, encontraram marcas de sangue no banheiro e no quarto. O corpo da médica estava em uma mala na área de serviço.

Para a polícia, a atitude de colocar Thalita na mala indica que havia intenção de remover o corpo do local – caso contrário, a médica seria deixada na própria cama, onde foi atacada. “Possivelmente ele desistiu porque a mala rasgou”, disse ao Metrópoles o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, titular da Divisão de Homicídios de São José do Rio Preto.

Além disso, segundo a polícia, o namorado decidiu deixar rapidamente o apartamento porque se sentiu pressionado por mensagens de familiares e colegas para o celular da vítima.

Após ser preso, o acusado afirmou, em depoimento à polícia, ter consumido cocaína, ecstasy e cerveja no dia do crime. O casal teria discutido por questões financeiras e Silva aproveitou o momento em que a namorada dormia para esfaqueá-la. Ele foi preso no dia seguinte ao crime.

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