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MPF apura atuação da prefeitura e do governo federal no litoral de SP

Ministério Público Federal (MPF) abriu procedimento administrativo para apurar a atuação da Prefeitura de São Sebastião e do governo federal

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Imagem colorida com mulher retirando objetos de casa após fortes chuvas no Litoral Norte de SP - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida com mulher retirando objetos de casa após fortes chuvas no Litoral Norte de SP - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O Ministério Público Federal (MPF) abriu, nessa quinta-feira (23/2), um procedimento administrativo para apurar a atuação da Prefeitura de São Sebastião e do governo federal para oferecer casas às pessoas desabrigadas e em áreas de risco, após os deslizamentos que causaram uma tragédia no litoral paulista.

“Procedimento instaurado para acompanhar as tratativas entre o município de São Sebastião e a União e as medidas adotadas para garantir o direito à moradia das vítimas dos deslizamentos de terra ocorridos durante o Carnaval de 2023, bem como das famílias que estejam em áreas de risco no município”, informou a procuradora da República em Caraguatatuba, Maria Rezende Capucci.

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O governo de São Paulo começou a hospedar pessoas desalojadas na rede hoteleira
Apesar disso, Poder Executivo reconhece que medida tem eficácia temporária
População atingida aguarda pela chegada de doações nos abrigos montados em regiões próximas
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Região atingida por temporal recebe doação de alimentos e itens para doação a famílias desabrigadas

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O governo de São Paulo começou a hospedar pessoas desalojadas na rede hoteleira

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Apesar disso, Poder Executivo reconhece que medida tem eficácia temporária

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População atingida aguarda pela chegada de doações nos abrigos montados em regiões próximas

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Tragédia deixou vítimas soterradas e sem lar

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Defesa Civil emitiu alerta de fortes chuvas para o litoral e o interior paulistas até segunda-feira (27/2)

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A procuradora afirma que a prefeitura deve tomar medidas “rápidas e efetivas” para amparar as vítimas da tragédia, com materiais e apoio psicológico, e ainda construir moradias para as famílias em situação de vulnerabilidade e risco.

Sem moradia

Segundo a Defesa Civil, há 2.251 pessoas desalojadas e 1.815 desabrigadas devido à tragédia, totalizando mais de 4 mil indivíduos sem moradia.

O Metrópoles mostrou a rotina de 400 pessoas que estão abrigadas em uma escola na Barra do Sahy, região mais rica e perto da praia, que fica do outro lado da Rodovia Rio-Santos e não foi tão castigada pelo temporal.

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