Motoristas de ônibus fazem paralisação no Aeroporto de Congonhas
Trabalhadores que fazem o transporte interno de passageiros e funcionários no aeroporto protestam contra empresa que assumiu serviço
atualizado
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São Paulo — Motoristas de ônibus que fazem o transporte interno de passageiros e funcionários do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, realizam nesta quarta-feira (17/7) uma paralisação em protesto contra a mudança da empresa responsável pela prestação do serviço.
Desde as 4h desta madrugada, dezenas de trabalhadores estão reunidos no saguão do aeroporto com cartazes dizendo “não à precarização”.
Segundo o Sinteata, sindicato que representa a categoria, a empresa Security Data vai reduzir em cerca de R$ 1 mil os salários brutos dos trabalhadores.
O valor bruto atual de R$ 2.995 iria para R$ 1.990. Os funcionários, no entanto, teriam um adicional de 30% de periculosidade, diz o Diário do Transporte. Com isso, o valor seria de R$ 2.593.
A Security Data, que assume nesta quarta, aproveitou os funcionários da antiga responsável pelo serviço, a Top Lyne. Mas, segundo o sindicato, há a possibilidade de demissões, já que fiscais do pátio com categorias D e E seriam treinados para dirigir os ônibus.
A Aena, concessionária que administra o Aeroporto de Congonhas, afirma que a contratação dos funcionários e seus salários são de responsabilidade da empresa terceirizada.
O Metrópoles questionou a Aena sobre o protesto desta quarta-feira (17/7). Até o momento da publicação não houve retorno.