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Dupla morre fuzilada e número de mortos pela PM chega a 16 no litoral

SSP afirma que homens de 36 e 37 anos abriram fogo contra policiais, que reagiram; mortes em supostos confrontos chegam a 16

atualizado

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Foto colorida mostra policial militar segurando arma de fogo
1 de 1 Foto colorida mostra policial militar segurando arma de fogo - Foto: Renan Porto/Metrópoles

São Paulo — Dois homens morreram fuzilados em um suposto confronto com policiais militares na noite dessa sexta-feira (9/2), no Morro do São Bento, em Santos. Com a ocorrência, subiu para 16 o número de mortos pela PM no litoral paulista desde a deflagração da Operação Escudo, no fim de janeiro.

A nova fase da operação foi deflagrada após o assassinato de um PM no dia 26 de janeiro. Ao todo, três policiais militares foram mortos na Baixada Santista, que vive um clima de guerra. Nesta semana, o secretário da Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite, transferiu o gabinete da pasta para Santos e a PM colocou toda a tropa do estado de sobreaviso durante o Carnaval.

No caso das duas últimas mortes, segundo a SSP, os policiais atuavam na região do Morro do São Bento, durante a Operação Verão, quando identificaram homens armados, carregando uma mochila e uma sacola. A pasta afirma que eles atiraram ao perceberem a presença dos agentes.

A SSP afirma que os suspeitos foram baleados e socorridos na Santa Casa, onde morreram. Eles tinham 36 e 37 anos e a identidade deles não foi divulgadas.

“Com eles, foram apreendidos um revólver, uma pistola semiautomática, entorpecentes, uma quantia em dinheiro, além de dois rádios transmissores, um celular e papéis com a contabilidade do tráfico”, diz a pasta. Ainda segundo a SSP, as armas dos policiais foram encaminhadas para perícia e as circunstâncias do caso serão apuradas.

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Soldado Samuel Wesley Cosmo, no batalhão da Rota na capital paulista
Soldado da Rota foi o segundo PM morto no litoral paulista neste ano
Kennedy Cosmo e Samuel Wesley Cosmo
Policial militar de São Paulo Samuel Wesley Cosmo, soldado lotado nas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota)
Família pede doações a viúva e filhas de soldado da Rota morto
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Kaique da Silva Coutinho, conhecido como “Chip”, é apontado como autor dos disparos que mataram o soldado Cosmo, da Rota

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Soldado Samuel Wesley Cosmo, no batalhão da Rota na capital paulista

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Soldado da Rota foi o segundo PM morto no litoral paulista neste ano

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Kennedy Cosmo e Samuel Wesley Cosmo

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Policial militar de São Paulo Samuel Wesley Cosmo, soldado lotado nas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota)

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Família pede doações a viúva e filhas de soldado da Rota morto

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Como mostrou o Metrópoles, antes desse suposto confronto, outros 14 suspeitos morreram em ações da PM desde o sábado (3/2), dia seguinte ao assassinato do soldado Samuel Wesley Cosmo, de 35 anos, que integrava as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM.

Na quinta-feira (8/2), dois foram mortos por agentes da própria Rota em suposta troca de tiros. A SSP também afirma que foram apreendidas drogas e armas com eles. No dia anterior, em outras ocorrências, foram quatro mortos. No último fim de semana, sete já haviam morrido na Baixada Santista.

Três PMs assassinados no litoral

A violência na Baixada Santista fez o secretário Guilherme Derrite transferir o seu gabinete para a cidade de Santos nesta semana. A intensificação das ações policiais acontece em resposta à morte de agentes de segurança.

Para atuar na operação, tropas de outras cidades têm sido deslocadas para o litoral. Conforme mostrou o Metrópoles, uma ordem de serviço também determinou que todo o efetivo fique de sobreaviso.

Os anúncios foram feitos após a confirmação da morte do cabo José Silveira dos Santos, assassinado na manhã de quarta-feira (7/2), na região do Morro de Tetéu, em Santos.

Já no dia 2 de fevereiro, o soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo foi baleado no rosto durante uma operação em uma favela de Santos. A cena foi filmada pela câmera corporal do agente.

O policial da Rota foi morto quando buscava suspeitos pela morte de outro agente, Marcelo Augusto da Silva, assassinado em 26 de janeiro. Silva atuava na Operação Verão quando foi baleado.

Segundo a SSP, desde o início da Operação Verão até hoje, 1.344 pessoas foram detidas, entre elas 404 procurados pela Justiça.

“Todos os casos são rigorosamente investigados pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos, com o acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário”, afirma a pasta.

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