Morte no tobogã: polícia ouve testemunhas de acidente em parque
Luciana Cerri foi arremessada para fora do tobogã e colidiu com uma estrutura metálica de proteção no Ski Park, no sábado (8/4)
atualizado
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São Paulo – A Polícia Civil de São Roque, no interior de São Paulo, começa a ouvir nesta terça-feira (11/4) testemunhas da morte de Luciana Cerri, 42 anos. A professora morreu depois de ser arremessada para fora de um tobogã de um parque de diversões.
O acidente ocorreu no sábado (8/4), no Ski Mountain Park, em São Roque. Luciana descia com o filho de 7 anos quando deslizou para fora do brinquedo ao passar por uma “lombada”, segundo testemunhas, e colidir com uma estrutura metálica de proteção. O menino ficou ferido e está internado.
Pelo menos 10 pessoas prestarão depoimento, entre funcionários do parque, visitantes e familiares da vítima.
O Distrito Policial de São Roque apura os crimes de homicídio culposo, lesão corporal culposa e morte suspeita.
Entre as testemunhas chamadas pela polícia para prestar depoimento, está Janini Janeri, que estava perto do tobogã no momento do acidente. Ela afirmou ter visto um “despreparo” por parte dos funcionários do parque.
“Foram alguns minutos de silêncio. Quando ela não levantou, eu já chamei a ambulância e fui ajudar o menino, que estava bem ferido, com muito sangue. Eu vi um despreparo do pessoal do socorro, […] pela forma como eles estavam pegando ela. Pareceu muito despreparo”, disse a testemunha.
Janini prestará depoimento nos próximos dias. Segundo ela, havia uma lombada no brinquedo: “Eles passaram por essa lombada. E acho que, como estavam muito rápido, desestruturou e, em vez de continuar reto, jogou o corpo. Quando ela jogou o corpo, bateu na estrutura metálica que divide o tobogã e o teleférico”.
O corpo de Luciana foi sepultado na tarde de segunda-feira (10/4). O colégio em que ela dava aula – Photon, em Campinas – suspendeu as aulas.