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Morte de mulher após acidente com elevador que despencou é investigada

Quase dois meses depois, a Polícia Civil investiga a queda de um elevador que matou uma mulher de 45 anos, em bairro nobre de São Paulo

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Imagem colorida de prédio em esquina. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de prédio em esquina. Metrópoles - Foto: Reprodução/ Street View

São Paulo — A Polícia Civil investiga a queda de um elevador que matou uma mulher de 45 anos, em um prédio localizado na esquina da Rua Piauí com a Avenida Angélica, em Higienópolis, no centro de São Paulo.

O caso aconteceu na tarde do dia 6 de agosto. Dentro do elevador estavam três pessoas, que ficaram feridas. Adriana Maria de Jesus, de 45 anos era um delas. Além da vítima, outros dois homens, de 63 e 27 anos, também se machucaram.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou a investigação realizada pelo 4° Distrito Policial (Consolação). O caso foi registrado como morte suspeita e lesão corporal e as equipes da delegacia estão ouvindo testemunhas e buscando provas para esclarecer os fatos.

“Cuidar da família dela”

Em entrevista ao G1, o marido de Adriana, Gidélio Alves do Santos contou que a esposa trabalhava na limpeza de um dos apartamento do prédio há 11 anos. Ele, que é porteiro no mesmo edifício, lembra que a vítima tinha acabado de chegar com as compras do mercado e que até a ajudou a entrar no elevador.

“Ela estava com as compras e eu até abri a porta do elevador para ela subir. Ela apertou o quinto andar, mas ele [elevador] subiu até o sétimo, quando dois prestadores de serviço entraram. Não havia sobrepeso e estava tudo normal. Quando ela apertou para descer no quinto e estava prestes a descer, ele despencou de vez. Caiu em queda livre e não abriu. O piso do elevador rompeu e ela teve várias fraturas expostas”, narrou o marido.

Ainda de acordo com o relatado por Gildélio, todos os feridos foram levados conscientes ao hospital. Os dois homens tiveram alta, mas Adriana morreu sete dias após o acidente.

“Ela ficou muito machucada, várias fraturas. No dia que foi levada ao hospital estava consciente e disse para eu não chorar e cuidar da família dela. Depois que foi pro hospital, ficou inconsciente. Passou por cirurgia nas pernas e na cabeça, porque o crânio ficou inchado. E, infelizmente, ela veio a falecer no dia 13. Os outros dois sofreram fraturas e um deles está inválido, sem andar”.

Na época, vídeos do resgate da mulher circularam nas redes sociais. Veja:

 

“Na melhor fase da vida”

Na entrevista, o marido cobrou investigação e relembrou últimos momentos com a esposa. “Tem que ser investigado. Foi um baque o que houve e vai demorar para eu superar. Estávamos na melhor fase da vida. Tínhamos voltado de férias na Bahia e estávamos tão bem. No dia que houve a queda, ela me mandou fotos de recordação da viagem, declaração de amor.”

Em nota enviada ao portal, a empresa responsável pela manutenção do elevador disse que prestou solidariedade ao envolvidos no acidente e familiares e que segue dando suporte às autoridades para descobrir a causa do ocorrido.

Ainda no posicionamento, a empresa ressaltou que o elevador “é o um meio de transporte muito seguro, mas que como qualquer produto, está sujeito a um ciclo de vida, que requer atenção especial”. Além disso, revelou que identificou e alertou sobre a necessidade de modernizar o elevador em questão, que estava em operação há mais de 60 anos.

Na data do ocorrido, a Prefeitura de São Paulo disse que o elevador do edifício estava sem “qualquer pendência quanto à instalação geral e funcionamento”.

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