Ia fazer exames, mas morreu atropelada por ônibus no Terminal Pirituba
Morte aconteceu no terminal Pirituba quando um veículo da linha 9020/10 atingiu mulher de 62 anos. SPTrans investiga caso
atualizado
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São Paulo — Uma mulher de 62 anos foi atropelada por um ônibus da empresa Norte Buss, dentro do Terminal Pirituba, na zona norte de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (29/8), por volta das 9h40. Ela estava acompanhada da irmã e planejava fazer exames médicos.
O acidente aconteceu na entrada da área interna do terminal quando um veículo da linha 9020/10 atingiu a vítima. A morte foi constatada no local.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a vítima estava atravessando dentro do terminal quando o condutor do ônibus não percebeu as pedestres, que estavam entre dois ônibus, e acabou atropelando a vítima.
Em nota, a SPTrans lamentou a morte da mulher e informou que o Programa de Redução de Acidentes de Transporte está apurando a ocorrência envolvendo o ônibus da Norte Buss. A operadora foi orientada a prestar apoio à família da vítima.
Procurada, a empresa de ônibus manifestou “profundo pesar com o acidente”. A empresa disse estar prestando apoio à família da vítima. “As circunstâncias do acidente serão oportunamente investigadas pela autoridade competente, ao passo que as apurações e medidas administrativas internas igualmente serão tomadas pela empresa”, completa a nota enviada ao Metrópoles.
Um boletim de ocorrência foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo pelo 33º Distrito Policial (Pirituba).
Norte Buss
A SPTrans ressaltou que trabalha para aumentar a segurança viária no transporte público e realiza medidas como o novo treinamento para todos os motoristas da capital, a fiscalização intensiva dos itens de segurança, a apreensão de veículos e o afastamento de motoristas que não adotarem conceitos de direção defensiva, além da determinação de instalação de lacres que impedem a violação dos bloqueadores.
Em 2019, a Norte Buss, operadora do sistema local dos ônibus paulistanos, teve penhorado o terreno de sua garagem pela Justiça, por conta de dívidas de R$ 175 milhões de impostos com a União. As dívidas estavam em nome de outra empresa, a TransCooper, mas o poder judiciário concluiu que a empresa é a responsável pelo pagamento.