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Moradores de Sapopemba fazem ato em frente a escola um mês após ataque

Comunidade levou cartazes pedindo fim da violência nas escolas e justiça; ataque deixou uma aluna morta e outras duas estudantes baleadas

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imagem colorida mostra ato em frente à escola estadual de sapopemba - metrópoles
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São Paulo – O ataque a tiros que deixou uma estudante morta e outras duas baleadas na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, completou um mês nesta quinta-feira (23/11) com um ato de moradores em frente à instituição.

O grupo levou cartazes pedindo pelo fim da violência nas escolas e por justiça para Giovanna Bezerra da Silva, vítima do atentado. O irmão e a mãe de Giovanna também participaram do ato.

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Moradores de Sapopemba se reuniram em frente à escola alvo de atentado para pedir fim da violência
Manifestantes levaram cartazes e bexigas brancas para protesto que aconteceu um mês após atentado
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Ataque à escola terminou com uma aluna morta e duas baleadas

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Moradores de Sapopemba se reuniram em frente à escola alvo de atentado para pedir fim da violência

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Manifestantes levaram cartazes e bexigas brancas para protesto que aconteceu um mês após atentado

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Parte dos manifestantes vestia uma camiseta com uma foto da adolescente e a frase “para sempre em nossos corações”. A roupa foi encomendada por colegas da menina para homenageá-la.

Na semana passada, pais e alunos da Escola Sapopemba também fizeram um protesto em frente ao colégio exigindo mais segurança no local.

Depois do ataque, um vigilante contratado pela Secretaria Estadual da Educação passou a atuar na escola.

O segurança está entre os mil profissionais prometidos pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) para atuar na rede de ensino após outro episódio de violência, na Escola Estadual Thomazia Montoro, no começo deste ano.

Ataque em Sapopemba

Na manhã do dia 23 de outubro, um estudante de 16 anos entrou na Escola Estadual Sapopemba armado com um revólver calibre 38 e matou Giovanna Bezerra da Silva, 17, com um tiro na nuca, disparado à queima-roupa.

Outras duas alunas de 15 e 16 anos foram atingidas na clavícula e no abdômen, respectivamente, mas sobreviveram aos disparos.

Giovanna não tinha contato com o autor do ataque, que foi apreendido e encaminhado à Fundação Casa. Ela havia acabado de conseguir seu primeiro emprego e, segundo amigos e familiares, sonhava em ser advogada.

Como mostrou o Metrópoles, o jovem responsável pelo atentado pegou a arma na casa do pai e compartilhou o plano de ataque em um grupo na plataforma Discord, onde foi estimulado e instruído por outros membros a cometer o crime.

O caso é investigado pela Polícia Civil e pelo Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça.

No dia do ataque, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi à Escola Estadual Sapopemba, lamentou a morte da aluna de 17 anos e admitiu que o estado pode ter “falhado em alguma coisa” para evitar o atentado, o segundo do ano na rede de ensino paulista.

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