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Monitor de clínica clandestina preso por matar paciente em SP vira réu

TJSP acolheu denúncia contra Matheus Pinto, de 24 anos, acusado de torturar e matar Jarmo Celestino de Santana, de 55 anos, em Cotia (SP)

atualizado

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Reprodução/Arquivo Pessoal
Duas fotos coloridas. Esquerda homem semi nu amarrado em cadeira. Outro lado torso com hematomas - Metrópoles
1 de 1 Duas fotos coloridas. Esquerda homem semi nu amarrado em cadeira. Outro lado torso com hematomas - Metrópoles - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acolheu denúncia da Promotoria tornando réu o monitor Matheus de Camargo Pinto, acusado de torturar e matar um paciente de 55 anos em uma clínica clandestina de tratamento contra dependência química em Cotia, na Grande São Paulo.

Em 8 de julho, Matheus foi detido em flagrante. A prisão preventiva foi decretada logo após a polícia ter acesso a um vídeo (veja abaixo) feito pelo próprio denunciado, no qual a vítima aparece amarrada em uma cadeira.

Matheus também gravou um áudio, compartilhado em redes sociais, no qual afirma ter espancado Jarmo até a mão doer (ouça abaixo).

“O áudio foi um dos indicativos [para a prisão], mostrando que ele [Matheus] realmente torturou o rapaz, bateu muito nele. Que a intenção era lesionar mesmo, enfim”, afirmou Adair Marques, delegado de Cotia.

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Paciente foi amarrado em cadeira semi nu
Vitima ficou com hematomas na cabeça
Matheus de Camargo Pinto é visto rezando momentos antes de torturar e matar paciente de 55 anos em clínica em Cotia, na Grande São Paulo
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Paciente foi amarrado em cadeira semi nu

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Vitima ficou com hematomas na cabeça

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Matheus de Camargo Pinto é visto rezando momentos antes de torturar e matar paciente de 55 anos em clínica em Cotia, na Grande São Paulo

Reprodução/G1

O enfermeiro Cleber Fabiano da Silva, 48, é investigado pelo suposto envolvimento no espancamento, da mesma forma que outros funcionários da Comunidade Terapêutica Efatá.

A defesa dele e a de Matheus não foram localizadas. O espaço segue aberto para manifestações.

Ouça o áudio

O delegado Adair Marques afirmou ao Metrópoles que a vítima foi espancada e, após passar mal, encaminhada para o Pronto Socorro de Vargem Grande Paulista, onde morreu.

O delegado afirmou que Jarmo deu entrada na clínica na noite de sexta-feira (5/7), quando profissionais do local foram buscá-lo em casa.

Familiares acionaram a instituição alegando que Jarmo “estava surtado” na residência onde morava com a mãe, uma idosa. A agressividade ocorria por causa da dependência química do homem. Essa foi a última ocasião em que a família viu a vítima com vida.

A tortura e as agressões ocorreram no intervalo de sexta (5/7) para domingo (7/7), como mostram as investigações da Polícia Civil.

Veja o vídeo

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