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Prefeito de Mogi acusa Bertioga de “transferir” moradores de rua

Prefeitura de Bertioga alega que organiza “retorno responsável” de moradores de rua para suas cidades de origem, “ao lado dos familiares”

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
mogi das cruzes bertioga
1 de 1 mogi das cruzes bertioga - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo — O prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Podemos), publicou um vídeo nas redes sociais no qual acusa a Prefeitura de Bertioga, no litoral paulista, de levar moradores de rua para a cidade da Grande São Paulo.

Nas imagens, cinco pessoas desembarcam de um carro, que seria da administração municipal de Bertioga, e pegam pertences no porta-malas. O prefeito afirma que câmeras de segurança identificaram a prática “diversas vezes”.

“Pessoas em situação de rua estão sendo deixadas aqui na cidade [Mogi das Cruzes] por carros da Prefeitura de Bertioga. Nós tentamos, de forma amigável e democrática, resolver essa questão”, diz Caio Cunha.

“Há quem diga que Mogi das Cruzes fez o mesmo com Bertioga. Nossa gestão não pactua com isso. Da mesma forma que não faz, também não admite que isso seja feito aqui em nossa cidade. É um problema social sério, não pode ser romântico e muito menos higienista. Infelizmente, depois de tantas tentativas, a gente vai ter que tomar as medidas cabíveis para solução dessa situação”, afirma o prefeito. Ele não indica quais medidas seriam essas.

Em resposta, a Prefeitura de Bertioga publicou uma nota afirmando que as imagens divulgadas são de pessoas em situação de vulnerabilidade social que aceitaram a oferta de acolhimento disponibilizada pela administração municipal, sendo inserida no Programa de Recâmbio.

“O programa identifica e acolhe as pessoas com assistente social e psicólogo. Aqueles que manifestam o desejo de recomeçar a vida em suas cidades, ao lado dos familiares, são inseridos no programa, sendo encaminhados para até sua cidade de origem”, diz a prefeitura.

“A prefeitura reforça que, antes da viagem, primeiro identifica se a pessoa tem vínculos familiares e sociais. Após isso, entra em contato com a família da pessoa para um retorno responsável. Todos são acompanhados até o embarque na estação de trem ou de ônibus, com a passagem paga pela prefeitura”, conclui a nota.

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