Mistério cerca morte de casal de GCMs dentro de casa em São Paulo
Casal de guardas municipais foi encontrado morto a tiros na zona norte da capital; principal suspeita é de homicídio seguido de suicídio
atualizado
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São Paulo — Um casal de guardas civis metropolitanos foi encontrado morto a tiros dentro da casa em que vivia, no Mandaqui, zona norte da capital, nessa segunda-feira (5/2). Embora a suspeita principal seja de homicídio seguido de suicídio, a dinâmica do crime ainda é um mistério para a Polícia Civil.
O casal, identificado como o GCM Classe Especial Rodrigo Pestana e a GCM 3ª Classe Talita Melo, ficou dois dias sem ser visto e sem atender telefonemas. A ausência de Talita por dois dias alarmou os colegas da GCM, que decidiram ir até sua casa na segunda-feira pela manhã.
Os guardas tocaram a campainha, mas ninguém atendeu. Em seguida, eles pediram autorização a um vizinho para acessar a casa. Quando conseguiram entrar na residência, encontraram o casal morto no quarto. Pestana tinha 42 anos e Talita, 28.
Segundo a polícia, a porta lateral da cozinha estava aberta, mas não arrombada. Dentro da casa, os corpos estavam caídos e com marcas de tiros. O Samu foi acionado, mas os paramédicos atestaram que os dois estavam mortos havia pelo menos dois dias.
Vizinhos relataram não terem reparado nada anormal na casa, mas a polícia não descarta que tenha havido um desentendimento entre Pestana e Talita.
De acordo com colegas, Talita entrou para a corporação no ano passado (na foto de destaque, ela aparece com o companheiro em sua formatura, em julho, realizada no Sambódromo do Anhembi).
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que as investigações preliminares indicam que o homem atirou na companheira e depois se matou.
A ocorrência, segundo a pasta, será investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).