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Ex-ministro de Dilma assume defesa de Cariani em denúncia por tráfico

Advogado José Eduardo Cardozo, que foi ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff, vai defender influencer fitness Renato Cariani

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Renato Cariani posa, sorridente, sem blusa e de óculos escuros - Metrópoles
1 de 1 Renato Cariani posa, sorridente, sem blusa e de óculos escuros - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

São Paulo – Ministro da Justiça no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2016), o advogado José Eduardo Cardozo entrou na defesa de Renato Cariani na ação penal em que o influencer fitness de 47 anos é réu por  tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro na Justiça paulista.

Cariani e outras quatro pessoas que trabalhavam com ele foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por supostamente desviarem substâncias químicas da empresa dele, a Anidrol, que fica em Diadema, no ABC paulista, para a produção de drogas.

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O influenciador Renato Cariani, alvo de operação da PF
O influenciador Renato Cariani, alvo de operação da PF
O influenciador Renato Cariani, alvo de operação da PF
Renato Cariani
Cariani explica relação com homem apontado como seu elo com o tráfico
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Cariani explica relação com homem apontado como seu elo com o tráfico

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Eles são acusados de fazer 60 transações dissimuladas de produtos químicos para produzir até 15 toneladas de cocaína e crack. Amigo e parceiro de negócios de Cariani, o empresário Fábio Spinola é apontado pela Polícia Federal (PF) como o elo do influencer com o tráfico de drogas. Cariani nega as acusações.

Como revelou o Metrópoles, uma outra investigação conduzida pelo MPSP encontrou, em 2020, um Porsche em nome de Spinola na garagem de um imóvel que pertenceria a Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, ex-líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas ruas.

A entrada do escritório de advocacia de José Eduardo Cardozo na defesa de Cariani foi informada nessa quarta-feira (10/4) à juíza Maria da Conceição Vendeiro, da 3ª Vara Criminal do Foro de Diadema. A ação foi recebido em fevereiro e ainda está na fase inicial de instrução.

Ao Metrópoles, Cardozo disse que aceitou defender Cariani “por estar convencido de que ele está sendo uma verdadeira vítima de um processo em que ilações infundadas tem prevalecido sobre a existência de provas”. Além do ex-ministro, Cariani também é defendido pelo advogado Aldo Romani.

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