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Milton Leite diz que greve de ônibus foi suspensa após negociação

O vereador Milton Leite se reuniu nesta noite com representantes da categoria e o sindicato patronal para costurar um acordo

atualizado

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Câmara Municipal de São Paulo
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1 de 1 Imagem colorida mostra Milton Leite, vereador em São Paulo - Metrópoles - Foto: Câmara Municipal de São Paulo

São Paulo — O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Milton Leite (União), disse no fim da noite desta terça-feira (2/7) que greve de motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo, que deveria começar à 0h desta quarta-feira (3/7), foi suspensa.

O parlamentar se reuniu nesta noite com representantes do Sindmotoristas, que representa a categoria, e da SPUrbanuss, o sindicato patronal, para costurar um acordo.

“Avançamos a pedido das duas partes, patronal e sindicato, caminhamos na direção na construção de um acordo imediato para a suspensão da greve, avançamos na discussão dos pontos divergentes, o que vai permitir suspender a greve e praticamente encerrar a mesma”, disse Leite.

Ao anunciar o cancelamento da greve, Edivaldo Santiago listou as conquistas em relação à redução da jornada para 6h30, mais 30 minutos de refeição, além de reajuste no ticket para alimentação.

Também ressaltou a importância de Milton Leite na costura do acordo com as empresas. “Com a participação do presidente da Câmara, Milton Leite, nós avançamos, porque além de nos preocupar com a categoria, estamos preocupados com a população. Sabemos que uma greve traz problemas sérissimos para aqueles que dependem da condução”.

Segundo Edivaldo, não será difícil desmobilizar a categoria para a greve prevista para esta quarta. “É tranquilo. Nossa militância, nossos diretores estão nas garagens. Vamos pedir para que os [ônibus] reservados sejam liberados para buscar os trabalhadores. Daqui a pouco, vamos às garagens para conversar com os companheiros”.

Uma nova assembleia deve ocorrer na tarde desta quarta-feira (3/7) para definir se haverá uma nova data para greve.

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus municipais de São Paulo foi deflagrada após uma intensa disputa pelo controle do sindicato da categoria, o Sindmotoristas.

A condução da campanha salarial também deu o tom de uma tentativa de afirmação por parte de Edivaldo Santiago, de 75 anos, eleito presidente do Sindmotoristas durante um pleito cheio de reviravoltas e questionamentos na Justiça por parte de seu rival, o ex-deputado federal e ex-presidente do sindicato José Valdevan de Jesus Santos, o Valdevan Noventa.

Edivaldo é conhecido de longa data dos trabalhadores do transporte público municipal, com quase meio século de atuação no setor. Entretanto, segundo motoristas de ônibus ouvidos pelo Metrópoles, ainda havia dúvidas na noite desta terça (2/7) se o sindicato conseguiria convencer um grande contingente de trabalhadores a aderir à paralisação com início previsto para a 0h.

Para mobilizar a categoria, Edivaldo sinalizou que haveria greve ainda no início de junho. A paralisação foi suspensa na ocasião após uma conversa do sindicalista com Milton Leite (União Brasil).

Nessa terça (2/7), a situação voltou a repetir. Por volta das 20h, após o Sindmotoristas confirmar a greve, o vereador anunciou que receberia os sindicalistas ainda à noite. “O objetivo é buscar um acordo para que a greve seja cancelada”, disse, em nota.

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