Mil militares da Marinha chegam para ajudar população do litoral norte
Efetivo chegou na região de São Sebastião na manhã desta quinta-feira (23/2) com médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas
atualizado
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São Paulo – O maior navio de guerra da Marinha brasileira atracou em São Sebastião, por volta das 11h desta quinta-feira (22/2), após viajar por cerca de 24 horas, saído do Rio de Janeiro.
O navio, ocupado por aproximadamente mil militares, permanecerá na cidade do litoral paulista para auxiliar no atendimento à população prejudicada pelas tempestades que castigaram o município no fim de semana. Até o momento, 48 da 49 mortes confirmadas no litoral norte ocorreram em São Sebastião. O número de vítimas fatais cresce a cada dia.
“Estamos empenhados e comprometidos em levar esperança e solidariedade para as vítimas deste desastre natural. A prontidão dos navios, aeronaves e unidades de fuzileiros navais, nossos homens e mulheres, marinheiros e fuzileiros navais, é o que temos de melhor para oferecer para amenizar o sofrimento dessas pessoas”, afirmou o comandante em chefe da Esquadra, vice-almirante Edgar Luiz Siqueira Barbosa, por meio da Agência Marinha de Notícias.
Batizado de “Atlântico”, o navio transportou para São Sebastião 28 profissionais da saúde especializados em ortopedia, cirurgia e clínica geral, anestesia, pediatria, além de técnicos em enfermagem, auxiliares de higiene bucal e de laboratório.
Eles compõem a equipe do hospital de campanha, montado na cidade do litoral com o intuito de desafogar os hospitais da área, para que neles sejam priorizados casos mais graves.
Além do gigante, a embarcação de desembarque de carga geral “Guarapari” também atracou no litoral norte. O veículo vai atuar no apoio aos desabrigados, que até o momento somam 1.799. Ele também é capaz de atracar em praias para resgatar vítimas ilhadas, com a ajuda de uma rampa.
Segundo a Marinha, o gigante “Atlântico” chegou em São Sebastião com seis helicópteros do Comando de Força Aeronaval; três embarcações para desembarque de viaturas, nas quais até 35 pessoas podem ser levadas; uma lancha com capacidade para 20 tripulantes, além de maquinário como microcarregadeiras, ambulâncias e pás carregadeiras, para ajudar na desobstrução de ruas e “demais necessidades.”