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Metroviários decidem não realizar nova greve contra privatizações

Em assembleia realizada na noite dessa quinta-feira, 49,8% da categoria se posicionou contra nova greve, que aconteceria na semana que vem

atualizado

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Reprodução/Sindicato dos Metroviários
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1 de 1 Imagem mostra pessoas sentadas à mesa - Metrópoles - Foto: Reprodução/Sindicato dos Metroviários

São Paulo — Uma nova assembleia do Sindicato dos Metroviários foi realizada nesta quinta-feira (5/10) e definiu que a categoria não fará uma nova greve contra as privatizações e concessões de linhas de Metrô à iniciativa privada. Em votação apertada, 49,8% dos trabalhadores que participaram do pleito votaram contra a paralisação. Outros 46,7% votaram a favor e houve 3,5% de abstenção.

Metroviários tentavam se antecipar ao pregão previsto para a próxima terça-feira (10/10), às 9h, que deverá definir pela terceirização das estações e da manutenção de trens. Parte da categoria pretendia fazer a greve na segunda (9/10), antes do pregão. Outros desejavam que fosse realizada no próprio dia do pregão.

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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô
Acesso fechado na estação de metrô Jabaquara, na zona sul, em meio à greve conjunta desta terça
Movimentação de passageiros na estação Itaquera em meio à greve no dia 3 de outubro
Metrô Itaquera tem acesso fechado em meio à greve conjunta
Acesso fechado ao metrô na estação Itaquera, zona leste
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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô

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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô

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Acesso fechado na estação de metrô Jabaquara, na zona sul, em meio à greve conjunta desta terça

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Movimentação de passageiros na estação Itaquera em meio à greve no dia 3 de outubro

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Metrô Itaquera tem acesso fechado em meio à greve conjunta

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Acesso fechado ao metrô na estação Itaquera, zona leste

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Protesto no acesso ao metrô Itaquera, fechado em dia de greve conjunta

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Movimentação na estação Itaquera em meio à greve desta terça em SP

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Cartaz na estação Itaquera informa sobre siutação das linhas da CPTM em meio à greve

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Linha Amarela do Metrô funcionou normalmente em meio à greve em SP

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Passageiros da Linha Amarela aguardam, sem sucesso, transferência para Linha Azul em dia de greve

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Linha 4-Amarela do Metrô funcionou normalmente em meio à greve em SP

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Passageiros da Linha Amarela aguardam, sem sucesso, transferência para Linha Azul em dia de greve

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Aviso na estação da Luz do Metrô informa sobre greve em SP nesta terça-feira

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Passageiros da Linha Amarela aguardam, sem sucesso, transferência para Linha Azul em dia de greve

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Estação Tatuapé, integração com linha 3 vermelha fechada, em meio à greve do Metrô e da CPTM

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Estação Tatuapé, integração com linha 3 vermelha fechada, em meio à greve do Metrô e da CPTM

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Na assembleia dessa quinta-feira (5/10), os metroviários marcaram um protesto em frente ao prédio administrativo do Metrô, no centro de São Paulo, no dia 9.

“Em assembleia no dia 5/10, a categoria decidiu por não realizar a greve na semana que vem. A luta contra os pregões de terceirizações do atendimento nas estações e manutenção dos trens da Linha 15-Prata continua: a assembleia aprovou uma grande manifestação em frente ao Cidade 2 no dia 9/10”, diz nota do sindicato.

Logo no início da assembleia, a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, explicou o motivo de ser marcada uma nova votação para definir a paralisação. “Na última pergunta da assembleia passada, foram apresentadas três alternativas. Aquela com mais votos teve 39%, portanto não foi majoritária”, disse.

Representantes sindicais criticaram também o que chamam de tentativa de criminalização do movimento grevista. Ao longo da assembleia, diversos sindicalistas manifestaram solidariedade aos médicos assassinados no Rio de Janeiro nesta madrugada, entre eles o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol).

Governo acusa grevistas de fazerem “greve política”

Na última terça-feira (3/10), quatro linhas do Metrô de São Paulo e cinco da CPTM foram afetadas por uma greve de funcionários que durou 24 horas. Trabalhadores da Sabesp também aderiram. A paralisação aumentou o trânsito em toda a capital e obrigou passageiros a encontrarem caminhos alternativos para chegar a seus postos de trabalho.

Em entrevista coletiva, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) acusou os grevistas de fazerem os passageiros de “reféns” enquanto fazem um movimento político. Para o governo estadual, a greve não encontra respaldo legal por não ter como bandeira reivindicações trabalhistas.

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