Metrô: vídeo mostra exato momento da colisão entre dois trens
Imagens indicam que não houve qualquer tentativa de reduzir velocidade dos monotrilhos do Metrô antes da colisão dessa quarta (8/3)
atualizado
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São Paulo – Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostram o exato momento da colisão entre dois trens da Linha 15 do Metrô, nessa quarta-feira (8/3).
As imagens indicam que não houve qualquer tentativa de reduzir a velocidade dos monotrilhos antes da colisão. O Metrô ainda não divulgou a causa do acidente.
Veja o vídeo obtido pelo Diário do Transporte e cedido ao Metrópoles:
A batida deixou cerca de 100 mil usuários do sistema na zona leste da capital sem os monotrilhos. O transporte só foi totalmente restabelecido 28 horas depois do acidente.
Não havia passageiros nos trens no momento da colisão. O motorista de um dos trens ficou levemente ferido.
Nova colisão
Nesta quinta (9/3), trens da Linha 15-Prata do Monotrilho do Metrô de São Paulo voltaram a bater enquanto as equipes faziam o trabalho de separação dos vagões do acidente do dia anterior.
O Metrô informou que a operação foi totalmente normalizada às 6h.
“Nesta madrugada, no momento em que esses mesmos trens foram separados acabaram se tocando novamente, porém sem causar novos danos aparentes e nenhuma vítima”, informou o Metrô em nota.
Segundo a companhia, a Linha 15-Prata amanheceu paralisada para que equipes de manutenção pudessem concluir os reparos na via provocados pela segunda colisão entre dois trens. Essas composições foram recolhidas para o Pátio Oratório.
Sistema insuficiente
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que representa a categoria dos operadores de trens do Metrô, afirmou que o sistema de proteção contra colisões da Linha 15-Prata do Monotrilho não é suficiente e isentou os funcionários de culpa na colisão.
“Existe uma clareza que nas linhas 1, 2 e 3 há sistema de proteção de colisão. No Monotrilho, não se entende direito qual é esse sistema. Há muito tempo a gente fala que o sistema do Monotrilho não é suficiente, não garante segurança”, afirma Camila Lisboa, presidente do sindicato.