Metrô: seguranças dão “mata-leão” em vendedor e são acusados de racismo; vídeo
Metrô de São Paulo nega racismo e afirma que homem estava vendendo bilhetes de maneira clandestina, na estação Barra Funda
atualizado
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São Paulo – Seguranças do Metrô de São Paulo foram acusados de racismo durante abordagem nessa segunda-feira (19/6) na estação da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram funcionários aplicando um “mata-leão” em um homem negro, enquanto são chamados de “racistas” por passageiros.
“Olha aí como um cidadão de cor é tratado. Racistas!”, diz a mulher que grava o episódio com o celular.
Assista:
O Metrô de São Paulo negou que os seguranças tenham sido racistas. Em nota, a empresa afirma que o homem estava vendendo ilegalmente bilhetes de embarque. Segundo o Metrô, o homem teria agredido os funcionários e precisou ser contido.
“Na tarde desta segunda-feira (19), na estação Palmeiras-Barra Funda, um homem que vendia ilegalmente bilhetes foi abordado por agentes de segurança do Metrô. Durante a abordagem, o vendedor clandestino agrediu os agentes e precisou ser contido. A Polícia Militar foi acionada e o encaminhou para uma Delegacia de Polícia onde foi registrado o boletim de ocorrência”, diz a nota.
A companhia afirmou que as ações da equipe de segurança serão avaliadas e que, se for comprovado excesso, os funcionários podem sofrer sanção disciplinar.
“O Metrô reforça ainda que a venda ilegal de bilhetes é crime e pede a colaboração dos passageiros em não incentivar essa prática”, conclui.