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Metrô e sindicato fazem acordo para liberar catraca e retomar operação

Metrô informou ao sindicato que aceitou proposta feita em audiência do TRT-2. Estações continuam fechadas

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Imagem colorida de portão de estação do Metrô-SP fechada por causa da greve
1 de 1 Imagem colorida de portão de estação do Metrô-SP fechada por causa da greve - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O Metrô e o Sindicato dos Metroviários chegaram a um acordo para retomar a operação em São Paulo nesta quinta-feira (23/3). A empresa aceitou abrir as catracas, sem cobrança de tarifa aos passageiros, em troca da garantia de que 100% dos empregados trabalharem em seus postos, permitindo a retomada da circulação dos trens.

Os trens ainda não estão circulando e não há previsão do horário do retorno. As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata não estão operando. Mesmo assim, as estações estão lotadas e não há qualquer previsão de que o metrô volte a operar. A paralisação prejudica pelo menos 2,5 milhões de passageiros.

Por volta das 11h, os metroviários informaram que estavam todos em seus postos, aguardando a liberação dos vagões. Já a assessoria do Metrô informou que não havia constatado a volta de 100% dos funcionários para que os serviços fossem retomados.

É a primeira vez que o Metrô aceita esse tipo de proposta dos metroviários, que passou a ser feita em cada greve da categoria após o ano de 2013 (o sindicato era uma das entidades que apoiava o Movimento Passe Livre, que protestou contra o aumento das tarifas de transporte público).

 

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O casal Juliana e Luis veio do Paraná para o Lollapalooza e foi surpreendido com a paralisação. "Estamos perdidos"
Algumas estações amanheceram com as portas fechadas
Prefeitura reforçou as linhas de ônibus
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As atendentes Juliana e Rosângela foram pegas de surpresa. Elas avisaram ao chefe que chegariam atrasadas ao trabalho

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O casal Juliana e Luis veio do Paraná para o Lollapalooza e foi surpreendido com a paralisação. "Estamos perdidos"

Vinícius Passarelli/Metrópoles
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Algumas estações amanheceram com as portas fechadas

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Prefeitura reforçou as linhas de ônibus

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Sistema de ônibus não dá vazão à quantidade de passageiros

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Estação da CPTM também ficou lotada

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Proposta

A garantia de 100% do quadro de funcionários trabalhando em troca da não cobrança de tarifa foi uma proposta feita pelos metroviários ao Metrô na audiência de conciliação realizada nessa quarta (22/3) no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2).

A Justiça havia negado pedido do Metrô de exigir um percentual mínimo de funcionários trabalhando, mas acatou a proposta de não cobrança de tarifa.

“O Metrô comunicou ao Sindicato dos Metroviários a liberação do funcionamento do sistema nesta quinta-feira com liberação total das catracas (catraca livre, entrada gratuita), de forma a não prejudicar ainda mais a população que depende do transporte”, informa o Metrô, em nota.

“A Companhia reforça que tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa também cumpre integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas.”

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