Metrô de SP funciona em esquema parcial no 2º dia de greve. Confira
As linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelho estão operando de forma parcial, em algumas estações, devido à paralisação dos funcionários do Metrô
atualizado
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São Paulo – O Metrô de São Paulo deu início às 6h45 desta sexta-feira (24/3) a um plano de contingência para garantir o funcionamento parcial de três das quatro linhas paralisadas pela greve dos metroviários.
No segundo dia de paralisação, a linha 1-Azul funcionará apenas entre as estações Ana Rosa e Luz. A linha 2-Verde vai operar da estação Alto do Ipiranga até a estação Clínicas. E a linha 3-Vermelha, entre as estações Santa Cecília e Bresser-Mooca. A linha 15-Prata permanece fechada.
ATUALIZAÇÃO: 6h45 FUNCIONAMENTO DAS LINHAS
O Metrô iniciou às 6h45 desta de hoje a operação de trechos das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. São eles:
Linha 1: Ana Rosa a Luz
Linha 2: Alto do Ipiranga a Clínicas
Linha 3: Santa Cecília a Bresser- Mooca
Linha 15: fechada. pic.twitter.com/Xy5TByfiH5— Metrô de São Paulo (@metrosp_oficial) March 24, 2023
O Governo de São Paulo e a Prefeitura de SP decretaram ponto facultativo em repartições públicas.
Agora pela manhã, os metroviários fazem nova assembleia, já que durante a madrugada o Governo de SP apresentou nova proposta à categoria. A proposta contempla o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024.
A proposta contempla o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024.
— Governo de S. Paulo (@governosp) March 24, 2023
Cerca de 2,5 milhões de passageiros circulam por essas linhas todos os dias. Em seu primeiro dia, a paralisação provocou um caos no transporte público e contribuiu para que a cidade batesse um recorde de congestionamento, de acordo com a CET.
Na noite de quinta-feira (23), o Sindicato dos Metroviários anunciou que iria manter a greve, alegando não ter recebido nenhum posicionamento da companhia sobre uma proposta feita para resolver as demandas trabalhistas da categoria.
Os metroviários participaram de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que terminou sem acordo.
A juíza relatora Eliane Aparecida da Silva Pedroso destacou que o Metrô não aceitou as propostas feitas pelo sindicato e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e “se negou a apresentar qualquer proposta de solução” para a greve. da categoria.
A magistrada multou a companhia em R$ 100 mil por “conduta antissindical”, após o governo do estado anunciar a retomada da operação com catraca livre, mas acionou a Justiça para obrigar o restabelecimento do serviço com tarifa.
Os metroviários cobram pagamentos referentes a um abono salarial, cancelamento de punições e de descontos no salário de grevistas. O MPT sugeriu um valor que foi aceito pela categoria, mas recusado pela estatal.