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Armas furtadas do Exército e achadas em SP estavam enterradas na lama

Polícia de SP recuperou na noite de sexta-feira (20/10), em uma área de mata em São Roque, nove metralhadoras furtadas do Exército

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil de SP
PF polícia federal Exército
1 de 1 PF polícia federal Exército - Foto: Divulgação/Polícia Civil de SP

São Paulo – As nove metralhadoras do Exército que foram recuperadas pela Polícia Civil na noite dessa sexta-feira (20/10), em São Roque, no interior paulista, estavam enterradas em um lamaçal, numa área isolada, quando os policiais interceptaram os criminosos.

A apreensão do armamento furtado do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo, ocorreu em uma área de mata, próximo à Estrada Municipal Emil Scaff, e foi marcada por uma intensa troca de tiros. Dois suspeitos conseguiram fugir.

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PF não foi acionada pelo Exército após furto de armas
As armas furtadas do Exército foram encontradas enterradas em uma mata próximo a um lago em São Roque (SP)
Segundo a Polícia Civil, armas furtadas do Exército seriam vendidas para o PCC e o CV
Ao todo, 21 armas foram furtadas do Exército
Fachada da delegacia de Carapicuíba, que encontrou nove armas furtadas do Exército
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Nove armas furtadas do Exército foram encontradas pela Polícia Civil de São Paulo, na madrugada de 21 de outubro

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PF não foi acionada pelo Exército após furto de armas

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As armas furtadas do Exército foram encontradas enterradas em uma mata próximo a um lago em São Roque (SP)

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Segundo a Polícia Civil, armas furtadas do Exército seriam vendidas para o PCC e o CV

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Ao todo, 21 armas foram furtadas do Exército

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Fachada da delegacia de Carapicuíba, que encontrou nove armas furtadas do Exército

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Segundo o secretário da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, Guilherme Derrite, as nove metralhadoras recuperadas – cinco calibre .50, com poder de derrubar aeronaves, e quatro calibre 7.62, que tem força para perfurar veículos blindados – seriam vendidas para o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Derrite afirmou que a polícia já havia identificado que os suspeitos do furto das armas do Exército estavam em São Roque. Ao chegarem ao local, os agentes teriam sido recebidos com tiros por uma dupla de criminosos, que fugiu por uma região de mata fechada.

Ao realizarem buscas pelo local, os policiais encontraram as armas enterradas perto de um lago, em uma área isolada. “Era uma região com uma espécie de um lago que se formou, e as armas estavam escondidas nesse local”, afirmou Derrite.

A identidade dos suspeitos ainda é desconhecida pela polícia, que também não encontrou registros de pessoas baleadas que tenham dado entrada em hospitais nas proximidades de onde houve o confronto.

Durante a semana, a Polícia Civil do Rio apreendeu oito das 21 metralhadoras furtadas do arsenal do Exército, na Gardênia Azul, comunidade da zona oeste carioca. Na ocasião, ninguém foi preso. As armas teriam sido oferecidas ao Comando Vermelho (CV). Tanto a facção carioca quanto o PCC teriam rejeitado o armamento por falta de peças e por causa do estado de conservação das armas.

As duas polícias ainda estão em busca das outras quatro metralhadoras que não foram recuperadas.

Furto das armas

O furto, que teria ocorrido entre os dias 5 e 8 de setembro, foi revelado pelo Metrópoles na semana passada. Os criminosos levaram 13 metralhadoras calibre .50, capazes de derrubar aeronaves, e oito calibre 7,62.

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Por causa do desvio das armas, cerca de 480 militares ficaram aquartelados para investigação interna desde o último dia 11/10. O isolamento contribuiu para que o comando conseguisse ouvir depoimentos e afunilar o número de possíveis envolvidos no crime.

A maioria da tropa foi liberada na terça-feira (17/10), mas cerca de 160 militares permanecem sem poder deixar o quartel.

O Comando Militar do Sudeste já identificou três militares que teriam ajudado no furto e também investiga a atuação de outros integrantes da corporação e de civis.

Após o escândalo do furto das armas de alto poder destrutivo, o comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, exonerou do cargo, nessa sexta-feira (20/10), o diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, Rivelino Barata de Sousa Batista. Ele, porém, não foi demitido, mas sim transferido de estado.

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