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Menino que morreu após cair de 7º andar teria cortado rede de proteção

Mulher que trabalha em apartamento da família não deu detalhes de como rede de proteção foi cortada; caso é investigado como morte suspeita

atualizado

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Reprodução/Google Street View
Prédio de onde menino de 7 anos caiu
1 de 1 Prédio de onde menino de 7 anos caiu - Foto: Reprodução/Google Street View

São Paulo – O menino de 7 anos que morreu após cair do 7º andar de um prédio no Tatuapé, zona leste de São Paulo, teria cortado a rede de proteção de uma janela do próprio quarto e se atirado. A versão foi apresentada pela funcionária doméstica que trabalha para a família. O caso foi registrado no 52º Distrito Policial, do Parque São Jorge, como morte suspeita.

O relato da funcionária foi colhido de maneira informal pela polícia, ainda no local da ocorrência, na Rua Pitingui. Segundo ela, no momento em que o menino se jogou pela janela, a mãe dele havia acabado de voltar da academia localizada no piso térreo do condomínio.

A criança, diz a mulher, teria se irritado porque não foi autorizada a descer para brincar e afirmou que queria ficar sozinha no quarto, sem dar qualquer sinal de que poderia tirar a própria vida.

A funcionária afirma que estava na área de serviço e a mãe do menino no banheiro quando, por volta das 10h, o porteiro interfonou perguntando se alguma criança havia caído do apartamento. A queda teria sido presenciada por moradores do prédio.

No registro da ocorrência, não há detalhes de como o menino teria conseguido cortar a rede de proteção.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o menino de 7 anos foi encontrado com ferimentos na cabeça e em parada cardiorrespiratória. Ele foi levado a um pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos.

A equipe do 52º Distrito Policial de São Paulo aguarda o resultado da perícia e o laudo do exame necroscópico para avançar com a investigação. “É muito cedo para dizer qualquer coisa. Ainda temos várias pessoas para ouvir”, diz o delegado João Batista Filogonio.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o assunto não venha a público com frequência, para o ato não ser estimulado. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ajudar você. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone (188), e-mail, chat e Skype, 24 horas, todos os dias.

Arte/Metrópoles

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