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Menino ferido em tiroteio da PM “está em pânico”, diz advogado da mãe

Menino foi ferido por estilhaços no rosto quando pretendia ir para a escola; policiais deram ao menos 11 tiros, entre eles, cinco de fuzil

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foto colorida com imagens gerais de Paraisópolis, onde criança foi ferida durante tiroteio entre PMs e suspeitos - Metrópoles
1 de 1 foto colorida com imagens gerais de Paraisópolis, onde criança foi ferida durante tiroteio entre PMs e suspeitos - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo O menino de 7 anos ferido por estilhaços durante um suposto tiroteio entre policiais militares e um suspeito, nessa quarta-feira (17/4) na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, ficou traumatizado ao ponto de “ficar em pânico” quando ouve “qualquer barulho”.

Ele também não consegue abrir o olho direito, por causa do inchaço decorrente do ferimento, como afirmado ao Metrópoles pelo advogado André Lozano, que representa a família da criança.

De acordo com o defensor, a criança pretendia ir para a escola, no início da manhã, quando policiais militares do 16º Batalhão deram ao menos 11 tiros, dos quais cinco de fuzil – armamento usado em guerras – e o restante de pistola calibre ponto 40.

De acordo com o relato do sargento Leandro Aguiar à Polícia Civil, obtido pela reportagem, um suspeito teria dado “cerca de dez disparos” contra os PMs, que revidaram.

A criança se assustou com o suposto tiroteio e correu, momento em que foi ferida no rosto, pelo estilhaço de pelo menos um dos disparos.

O suspeito que teria atirado contra os policiais não havia sido identificado ou preso até a publicação desta reportagem.

Sem previsão de alta

Apesar de não correr risco de morrer, a criança segue internada, estável, sem previsão de alta no Hospital do Campo Limpo.

O Metrópoles apurou que, além de não conseguir abrir um dos olhos, o menino também está sem apetite, por causa de medicamentos administrados na unidade de saúde.

O advogado André Lozano afirmou que a família aguarda a recuperação do menino para eventualmente ingressar com uma ação, “buscando indenização” do estado. “Mas o foco, no momento, é a recuperação do menino. Só falaremos de forma mais aprofundada sobre indenização quando ele estiver bem”.

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