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Menino de 3 anos morre de dengue após ter sido liberado em UPA

Família de menino acusa a UPA de Ermelino Matarazzo, na zona leste, de demora no atendimento e de falha de diagnóstico na primeira consulta

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Imagem colorida de Fachada da UPA de Ermelini Matarazzo, na Zona Leste de SP. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Fachada da UPA de Ermelini Matarazzo, na Zona Leste de SP. Metrópoles - Foto: Reprodução/ Street View

São Paulo — Uma criança de 3 anos morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo, na noite da última quinta-feira (2/5), após dar entrada no local com sintomas de dengue. Três dias antes, o menino foi liberado pela equipe médica na mesma unidade de saúde.

A família acusa a UPA de demora no atendimento e de falha de diagnóstico na primeira consulta.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a avó da criança relatou à polícia que levou o neto à UPA na segunda-feira (29/4), após ele se sentir mal. Na ocasião, o menino foi liberado após ser medicado.

O quadro da criança se agravou e ela retornou ao local nessa quinta-feira após um novo mal-estar. Segundo a família, após uma espera de sete horas na UPA, o menino foi atendido, mas não resistiu e morreu. A morte aconteceu logo depois de ele receber medicamento na veia.

Relatório médico sobre a morte confirmou o quadro de dengue e detalhou que a criança teve queda do estado geral, hipotensão e parada cardiorrespiratória.

Em entrevista à TV Globo, os pais afirmaram que nenhum exame foi realizado na primeira visita à unidade. O diagnóstico de dengue, segundo eles, só ocorreu no segundo atendimento.

Criança ficou “roxa”

Na mesma entrevista, os pais relataram que perceberam que o filho estava “ficando roxo” e chamaram um médico. No entanto, o profissional disse que não poderia ajudar pois estava atendendo outro paciente na hora.

O desespero do pais aumentou quando viram que o filho estava fechando os olhos. Eles, então, invadiram o consultório médico e disseram que o filho estava morrendo.

Cerca de cinco médicos ainda tentaram prestar socorro à vítima, sem sucesso. A criança morreu no local.

O boletim de ocorrência foi registrado pelo 24° DP.

A Prefeitura de São Paulo afirmou, via nota, estar indignada com o ocorrido e revelou que vai fazer uma investigação rigorosa sobre o atendimento. A administração municipal ainda lamentou e se colocou à disposição da família.

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