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Menino de 13 anos é raptado ao sair de escola e estuprado na Grande SP

Vítima conseguiu fotografar placa do carro usado por criminoso que fugiu após ser identificado em local de trabalho, agressor está foragido

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
Em foto colorida homem pardo de óculos de grau, barba, e corte militar - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida homem pardo de óculos de grau, barba, e corte militar - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – Um adolescente de 13 anos foi raptado logo após sair da escola, na zona leste da capital paulista, e estuprado em Ferraz de Vasconcellos, na Grande São Paulo, na quarta-feira (27/9). O suspeito (foto em destaque) já foi identificado, mas ainda não foi preso.

A mãe do jovem, uma vigilante de 43 anos, afirmou neste domingo ao Metrópoles que o garoto foi abordado quando saiu da escola e voltava para casa, em uma rua deserta, por um homem que guiava um Chevrolet Prisma de cor escura.

“Meu filho estava distraído, ouvindo música no fone de ouvido, coisa que sempre peço para ele evitar. Aí o criminoso abriu a porta do carro e mandou ele entrar.”

A vigilante acrescentou que reforça para o filho não voltar caminhando para casa, disponibilizando a ele passes do transporte público.

Assim que o garoto entrou no carro do criminoso, por volta do meio-dia na região de Lajeado, zona leste de São Paulo, o motorista o levou até a cidade de Ferraz de Vasconcellos, na Grande São Paulo.

A violência sexual ocorreu dentro do carro do homem, perto de uma praça.

“Meu filho gritou por socorro, mas ninguém apareceu para ajudar. Só depois uma mulher apareceu.  Ele gritou de novo por socorro e o estuprador o liberou e fugiu com o carro.”

A vítima estava na Rua Marginal Direita, no Jardim Campim Guaçu, onde conseguiu, com o celular, fotografar a placa do carro do criminoso, por volta das 13h.

Foto colorida de traseira de Chevrolet Prisma preto - Metrópoles
Foto feita pela vítima do carro do estuprador, no momento em que o criminoso fugia com o veículo

Hospital e delegacia

Logo após o crime, o jovem voltou caminhando para casa, onde chegou chorando, mas sem falar o motivo, como foi relatado para a mãe dele por uma vizinha. A vigilante não estava em casa no momento, mas voltou assim que foi informada sobre a situação.

Quando a mãe se encontrou com o filho, ele contou tudo o que havia acontecido.

Ela e o jovem foram então até o Hospital Cidade Tiradentes, onde a Guarda Civil Metropolitana foi acionada. Os guardas encaminharam mãe e filho para o Delegacia de Ferraz de Vasconcelos, onde um boletim de ocorrência de estupro de vulnerável foi registrado.

Com base na foto da placa do carro, foi constatado que o nome do dono do veículo, um idoso, não havia sido transferido ainda para o de José Gonçalves (foto em destaque), atual proprietário do veículo. A reportagem apurou que ele é casado e tem dois filhos.

O garoto, caçula de quatro irmãos, ainda foi encaminhado para o Hospital Pérola Byington, referência para casos de crimes sexuais, na capital paulista, onde o estupro foi clinicamente constatado.

Identificando o criminoso

Assim que identificarem o suspeito do crime, familiares mostraram a foto de outras pessoas para o adolescente, que não os reconheceu. “No momento em que mostramos a foto do estuprador, meu filho o reconheceu no mesmo instante”, disse a vigilante.

Ela descobriu que José mora no mesmo bairro, na zona leste, e que teria fugido logo após descobrir que havia sido identificado. “Compartilhamos nas redes sociais a foto dele, aí ele ficou sabendo e fugiu.”

Qualquer informação que possa ajudar na localização e prisão do criminoso pode ser feita por meio do Disque Denúncia, do telefone 181.

Crescem casos de estupro

Dos 1.838 estupros registrados na Grande São Paulo, entre janeiro e agosto deste ano, 1.453 foram de vítimas vulneráveis, representando 79% dos casos. Comparando os crimes sexuais contra vulneráveis na região, com os 1.338 casos do mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 8,5%.

Na capital paulista, os estupros, em geral, também aumentaram em 20%. Foram 1.644 casos nos oito primeiros meses de 2022, ante 1.985 no mesmo período de 2023.

No estado, o crescimento foi de 13,7%, comparando respectivamente as 8.401 registradas de janeiro a agosto do ano passado com as 9.554 ocorrências em igual período deste ano.

 

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