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Mais de mil policiais fazem megaoperação contra o PCC na Cracolândia

Segundo promotores, centro de São Paulo, onde está a Cracolândia, se tornou “ecossistema de atividades ilícitas” controladas pelo PCC

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Imagem mostra fluxo de usuários de drogas da Cracolândia retiido por grades - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra fluxo de usuários de drogas da Cracolândia retiido por grades - Metrópoles - Foto: Divulgação/Ricardo Nunes

São Paulo — O Ministério Público de São Paulo realiza nesta terça-feira (6/8) uma nova operação na Cracolândia, região central da capital, com o objetivo de desarticular o Primeiro Comando da Capital (PCC) na área. São cumpridos sete mandados de prisão, 117 de busca e apreensão e 46 de sequestro e bloqueio de bens.

Pelo menos 44 prédios comerciais terão suspensão de atividade econômica.

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Dependentes químicos em cruzamento da Rua dos Protestantes com a Rua dos Gusmões, na Cracolândia
Dependentes químicos em cruzamento da Rua dos Protestantes com a Rua dos Gusmões, na Cracolândia
Dependentes químicos em cruzamento da Rua dos Protestantes com a Rua dos Gusmões, na Cracolândia
Dependentes químicos em cruzamento da Rua dos Protestantes com a Rua dos Gusmões, na Cracolândia
Guardas municipais observam movimento de dependentes químicos em cruzamento da Rua dos Protestantes com a Rua dos Gusmões, na Cracolândia
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A operação, batizada de Salus et Dignitas, foi deflagrada a partir de investigações do Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Os promotores afirmam que a Cracolândia se tornou um “ecossistema de atividades ilícitas”, controlado pelo PCC, explorado por diversos grupos criminosos organizados e caracterizado pela “violação sistemática aos direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade”.

“O tráfico de entorpecente é apenas uma das atividades dentro do repertório criminoso dessa região, que envolve profusas atividades ilícitas, como o comércio ilegal e receptação de peças veiculares, armas e celulares; contaminação do solo com a reciclagem e ferro-velho; exploração da prostituição; captação ilegal de rádios transmissores da polícia; submissão de pessoas a trabalho análogo a escravo, entre outras graves violações a direitos humanos”, afirma o MPSP.

Os mandados foram autorizados pela 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. A operação conta com apoio das forças de segurança do estado e da prefeitura. Participam mais de mil policiais civis e militares, além de policiais rodoviários federais e representantes das subprefeituras.

O efetivo é apoiado por viaturas, helicópteros, drones e cães farejadores do 5º BPChoque (Canil) e de pelo menos outros três batalhões da polícia.

Durante a tarde, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participam de uma coletiva de imprensa com promotores do Ministério Público de São Paulo, na qual devem dar mais detalhes sobre a operação.

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