Médico teria sido dopado e agredido antes de ser morto em São Bernardo
Autoridades investigam o paradeiro do terceiro suspeito pelo crime; polícia acredita que o homem conhecia o médico e tenha sido o mandante
atualizado
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São Paulo — O médico Aurélio Tadeu de Abreu, de 48 anos, encontrado morto na última sexta-feira (19/4) em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, teria sido dopado e agredido após reagir ao assalto.
Dois dos três suspeitos envolvidos no crime foram detidos. Diego Marques, de 29 anos, foi preso em flagrante no local onde mora, e Carolina Bival de Medeiros Araújo, de 30 anos, foi presa de maneira temporária. A polícia investiga o paradeiro do terceiro participante e apura a possibilidade dele ser o mandante do crime.
O médico teria reagido ao assalto e sido contido com uma guia de cachorro. A delegada responsável pelo caso, Kelly Cristina Sachetto, da Delegacia Secccional de São Bernardo do Campo, disse à TV Bandeirantes que um dos suspeitos admitiu o uso de “alguma substância” na bebida da vítima. No entanto, a delegada afirmou ao Metrópoles que a confirmação ou não dessa ação será confirmado após o laudo do Instituto Médico Legal (IML).
Corda no pescoço
O corpo do médico foi encontrado na residência onde morava, no bairro Rudge Ramos, com as mãos amarradas e com uma corda no pescoço. As investigações suspeitam de latrocínio, roubo seguido de morte.
Pelas imagens registradas por câmeras de segurança da região, é possível ver um carro preto parando em frente à casa às 20h28 e deixando uma mulher de rosa, que entra no imóvel. Pouco depois, às 20h45, a mesma mulher aparece acompanhada de Aurélio. Eles abrem o portão da garagem, o médico tira seu carro, os dois entram no veículo e saem do campo de visão. Eles retornam às 21h07.
Às 21h23, dois homens chegam a pé. É possível vê-los saindo da casa às 23h13. Um deles deixa o local do crime a pé junto à mulher de rosa, enquanto o outro assume o controle do veículo que seria do médico. Na fuga, o criminoso que dirige o carro ainda chega a bater no portão da casa onde o crime teria acontecido.