Médica que morreu atropelada na Berrini estava a caminho do trabalho
Carro invadiu canteiro central da avenida Berrini depois que motorista teve mal súbito; médica morreu na hora ao ser atropelada
atualizado
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São Paulo — A mulher que morreu ao ser atropelada no canteiro central da Avenida Luiz Carlos Berrini, no Brooklin, zona sul de São Paulo, na manhã dessa segunda-feira (1º/7) iria atravessar a rua para chegar ao trabalho. Karine Guimarães Lacerda, de 35 anos, era médica da família do Hospital Albert Einstein.
Segundo informações do G1, ela tinha deixado o carro em um estacionamento e caminhava em direção à unidade do Einstein no prédio da empresa Vivo, na Berrini. Ela morreu na hora ao ser atingida por um carro.
O motorista de um Jeep teve um mal súbito, perdeu o controle do veículo e invadiu o canteiro onde está localizada uma ciclofaixa e atropelou duas mulheres. Depois, o carro ficou parado no meio da via.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a outra mulher, uma ciclista, foi encaminhada ao pronto socorro do hospital Albert Einstein com suspeita de traumatismo craniano e dores na lombar.
O condutor do automóvel foi socorrido por uma ambulância e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Mariana. Segundo os bombeiros, ele tinha sinais de hipoglicemia. A Secretaria da Segurança Pública informou que ele realizou o teste do bafômetro, que resultou negativo.
A perícia foi acionada e o caso foi registrado como atropelamento e homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor no 27° DP (Dr Ignácio Francisco).
Sepultamento em Franca
Publicações nas redes sociais lamentam a morte de Karine. Em uma delas, a mãe de uma ex-colega de faculdade. “É com grande pesar que faço minha última despedida à essa doce e linda moça que nos deixou na manhã de ontem”, escreve.
Em outra, a página do evento de música católica Hallel pede orações pela alma de Karine.
O sepultamento da médica será realizado nessa quarta-feira (3/7) em Franca, no interior de São Paulo.