McLaren roxa de R$ 3 milhões de Deolane é apreendida em SP
Veículo de luxo foi apreendido em Campinas durante investigação sobre lavagem de dinheiro. Influenciadora deixou a prisão na terça-feira
atualizado
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São Paulo — Como parte de uma investigação sobre lavagem de dinheiro, a Polícia Civil de Campinas apreendeu, na noite dessa quarta-feira (25/9), uma McLaren 720S Coupé roxa da advogada e influencer Deolane Bezerra, que deixou a prisão na terça-feira (24/9).
A mesma McLaren, avaliada em R$ 2,9 milhões, havia sido apreendida em agosto com o filho da influencer, Gilliard Santos, de 20 anos. Na ocasião, ele foi flagrado dirigindo sem habilitação (CNH) na região do Tatuapé, zona leste de São Paulo. Além disso, o veículo de luxo estava sem placas e com a cor adulterada.
O carro foi encaminhado na época a um pátio de recolhimento de veículos, onde foi submetido à perícia e depois liberado para a família Bezerra.
A apreensão dessa quarta-feira teve natureza criminal, uma vez que se refere a uma investigação de lavagem de dinheiro por meio da compra e venda de veículos de luxo.
A McLaren, que está no nome de uma concessionária alvo de operação policial, foi levada ao pátio da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Campinas.
Em nota ao Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que policiais civis deram cumprimento ao mandado de busca e apreensão relacionado à investigação de lavagem de dinheiro.
“No local, encontraram um veículo com bloqueio judicial, que estava na posse de uma mulher de 36 anos[Deolane Bezerra]”, disse a SSP. O caso foi registrado como localização/apreensão de veículo na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) do Deinter 2.
Prisão de Deolane
Segundo as investigações, Deolane Bezerra estaria envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro ligado a apostas ilegais. Ela ficou presa em Pernambuco por 15 dias.
Apesar de estar em liberdade, a influenciadora terá de cumprir diversas medidas cautelares enquanto o processo segue em andamento. Entre as imposições da Justiça, estão uso de tornozeleira eletrônica, não comunicação com outros investigados e permanência constante sob vigilância.