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“Mata-leão” e enforcamento com camiseta: filho relata como matou a mãe

Maxwell Bastos Souza matou a mãe em Barueri, na Grande São Paulo, e embarcou em carro de app para o litoral paulista, onde foi preso

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Mulher parda e cabelo liso, batendo nos ombros, sentada em sofá vermelho, sorri, usando camiseta branca - Metrópoles
1 de 1 Mulher parda e cabelo liso, batendo nos ombros, sentada em sofá vermelho, sorri, usando camiseta branca - Metrópoles - Foto: Reprodução/RecordTV

São Paulo – Após ser preso pelo assassinato da própria mãe, ocorrido na segunda-feira (4/3), em Barueri, Grande São Paulo, o desempregado Maxwell Bastos de Souza, de 23 anos, prestou depoimento à Polícia Civil, no qual deu detalhes de como assassinou Rita Alpomo Bastos, de 51. Ele foi detido na noite seguinte ao crime, em Mongaguá, no litoral paulista.

O delegado Andreas Schiffmann, titular da Delegacia Central de Barueri, acompanhou todo o interrogatório, na tarde desta quarta-feira (6/3). Segundo relatado pelo policial ao Metrópoles, nesta quinta-feira (7/3), Maxwell demonstrou frieza ao narrar o momento em que matou a própria mãe. “Ele não derramou nenhuma lágrima”, destacou.

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Maxwell foi preso no litoral paulista
Rita morava com o filho que a matou, em Barueri, na Grande SP
Maxwell Bastos Souza confessou ter matado a própria mãe
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Rita foi encontrada morta com pano enrolado no pescoço e marcas de agressão no rosto

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Maxwell foi preso no litoral paulista

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Rita morava com o filho que a matou, em Barueri, na Grande SP

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Maxwell Bastos Souza confessou ter matado a própria mãe

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Segundo o depoimento de Maxwell, ele estava na casa da vítima e deu uma chave de braço no pescoço dela, após a mulher passar por ele.

“Quando ela apagou, ele disse ter pegado uma camiseta, enrolado no pescoço dela e terminado de asfixiá-la”, acrescentou o delegado.

À polícia Maxwell afirma ter “surtado” antes de assassinar a mãe. A versão dele, porém, não convenceu. A principal linha de investigação, no momento, é a de que ele tenha matado Rita após ela recusar dar dinheiro ao filho para comprar drogas.

Vizinhos e familiares foram unânimes ao afirmar à polícia que Maxwell era um rapaz tranquilo. O comportamento dele mudou, porém, após começar a usar drogas.

Em pouco mais de 48 horas, o Metrópoles mostrou dois casos em que filhos mataram as mães e confessaram os crimes.

Celular e corpo

O corpo da mulher foi achado horas após o homicídio triplamente qualificado, quando uma vizinha da vítima, que é motorista de aplicativo, encontrou o celular de Rita em seu veículo, além de um cartão bancário.

Isso ocorreu porque Maxwell solicitou uma viagem para Kellen Silva de Alcântara, de 41, para Praia Grande, no litoral paulista, na noite de segunda-feira. Em depoimento à Polícia Civil, a mulher disse que Maxwell argumentou que havia conseguido um emprego na cidade litorânea. Ela estranhou, no entanto, que ele não levava bagagem.

Durante o caminho, ela percebeu que Maxwell ficou nervoso e fumou dentro do carro quase um maço de cigarros.

O suspeito desembarcou na praia Caiçara, já em Praia Grande, momento em que a motorista partiu, rumo à capital paulista.

Cheiro de cigarro e morte

O cheiro de cigarro que se impregnou no veículo incomodou Kellen, que resolveu pegar um produto inibidor de odores, que estava embaixo do banco em que Maxwell havia viajado. Ela acabou encontrando um cartão bancário e um celular, que constatou pertencerem a Rita, porque na tela do aparelho havia uma foto da mulher.

Kellen, então, pediu à irmã, que estava em Barueri, que avisasse Rita sobre o celular. Foi quando descobriram o homicídio.

Maxwell foi preso aproximadamente 24 horas após o crime, na noite de terça-feira (5/3), em Mongaguá, que fica a cerca de 30 quilômetros de distância de onde ele foi deixado pela motorista de aplicativo.

Ele foi indiciado em flagrante por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, asfixia e feminicídio, quando a vítima é morta por sua condição de gênero feminino. O flagrante foi convertido em prisão temporária, de 30 dias, pela Justiça de São Paulo.

Nenhum advogado do rapaz foi localizado até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

 

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