MASP é fechado neste domingo por causa de protesto de bolsonaristas
Museu fica localizado na Av. Paulista, mesmo local onde acontecerá o ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
atualizado
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São Paulo – O Museu de Arte de São Paulo (MASP) anunciou que ficará fechado neste domingo (25/2) por causa do protesto em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em um comunicado nas redes sociais, a instituição afirma que a decisão foi tomada por causa da “possível dificuldade de acessar o museu” com a manifestação. O MASP fica localizado na Av. Paulista, mesmo local onde acontecerá o ato bolsonarista.
Apoiadores do ex-presidente se concentram na Av. Paulista desde o início da manhã, usando roupas nas cores verde e amarelo. Vários carregam bandeiras do Brasil, mas uma bandeira de Israel também foi vista pelo Metrópoles.
Como será o ato na Paulista
O ato da Paulista está marcado para as 15h deste domingo, com concentração na esquina com a Rua Peixoto Gomide. Dois trios elétricos — o Demolidor e o Katrina — ficarão posicionados em formato de “L”. Um deles terá, no máximo, 70 pessoas, incluindo Bolsonaro, Malafaia e políticos aliados, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o outro trio tem capacidade de abrigar até 100 pessoas.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro deve abrir o ato com uma oração. Em seguida, discursarão os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), e os senadores Rogério Marinho (PL-RN) e Magno Malta (PL-ES). Se quiserem, os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO) e Jorginho Mello (SC) serão liberados para discursar. Por fim, Malafaia e Bolsonaro encerram o ato.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital paulista deve ter um céu encoberto o dia todo, com possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas isoladas ao longo da tarde. A Polícia Militar (PM) destacou 2 mil oficiais para reforçar a segurança na Avenida Paulista. O esquema também contará com agentes infiltrados na multidão, uso de câmeras e drones.
O ato deste domingo (25/2) é a primeira grande manifestação organizada por bolsonaristas após a mais recente operação deflagrada contra o político, neste mês, por suposta tentativa de golpe de Estado.
Além da investigação sobre o suposto plano de golpe de Estado, após a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na eleição de 2022, Bolsonaro é investigado em inquéritos que apuram o caso das joias sauditas que teriam sido desviadas da Presidência da República, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, a fraude no cartão de vacinação durante a pandemia, a interferência na Polícia Federal e o vazamento de dados sigilosos para atacar as urnas eletrônicas.