Nunes assina concessão do Martinelli, primeiro arranha-céu de SP
Prefeito Ricardo Nunes assinou nesta sexta (16/6) contrato de concessão de quatro andares do Edifício Martinelli, incluindo o terraço
atualizado
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São Paulo – A Prefeitura de São Paulo assinou nesta sexta-feira (16/6) contrato de concessão de quatro andares do Edifício Martinelli, localizado na Rua São Bento, primeiro arranha-céu da cidade.
O subsolo do imóvel contará com bar, cinema, café e um restaurante. O observatório será seu ponto principal. O Edifício Martinelli também terá um museu e um espaço multiuso para eventos.
O Grupo Tokyo, que venceu a licitação, terá 60 dias para apresentar um plano de intervenção e ficará responsável pelo espaço nos próximos 15 anos. O acordo com a prefeitura é de R$ 61,3 milhões, além de outros valores a serem recebidos que consideram, por exemplo, o faturamento da empresa com a exploração daquela área.
“O objetivo desse planejamento é trazer vida para a região todos os dias, durante todos os períodos. O Martinelli poderá ser frequentado por todas as classes sociais”, declarou Júnior Pacífico, um dos sócios-fundadores do Grupo Tokyo.
Fábio Floriano, também sócio-fundador do Tokyo, destacou que a melhor forma de vivenciar o centro é ocupá-lo com manifestações artísticas, culturais e gastronômicas.
Mirante
O edifício, que já oferece uma das mais belas vistas da região, deve ter seu mirante aberto dentro de um mês, e suas demais dependências, em um ano. No imóvel poderão ser realizados eventos privados e com entradas gratuitas, que serão permitidas pelo menos uma vez por semana.
A população terá acesso não só ao terraço no 26º andar, mas às dependências no 25º, 27º e 28º andares, além de um espaço no piso térreo.
Para o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a concessão do Edifício Martinelli coloca a cidade de São Paulo em um elevado patamar como local de visitação. “O projeto da Tokyo é inovador e será um sucesso. Aqui será uma das áreas mais instagramáveis da cidade”, garantiu.
Plano de intervenção
A concessão obriga a empresa responsável pelo espaço a restaurar suas dependências, implementar melhorias de acessibilidade, segurança e zeladoria e também implementar o serviço de visitação pública.
Todas as intervenções deverão respeitar os parâmetros urbanísticos, edilícios e de tombamentos vigentes, garantindo acessibilidade universal, seguindo determinação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
No último dia 7, a prefeitura anunciou um pacote de medidas para atrair moradores e investimentos para o centro. A previsão é que as medidas possam atrair 200 mil moradores para a região.