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Morte após fenol: marido diz que influenciadora não fugiu

Jorge Macedo afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que a esposa passou mal após saber da morte de paciente: “Ela foi para o hospital”

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1 de 1 natalia becker e marido 2 - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

São Paulo — O marido da influencer Natalia Becker, investigada pela morte Henrique Chagas da Silva, de 27 anos, durante procedimento de peeling de fenol em uma clínica estética de São Paulo, disse com exclusividade ao Metrópoles que a mulher não está fugindo da polícia. A esteticista está desaparecida desde que o óbito de Henrique Chagas foi confirmado, na segunda-feira (3/6). Ela deve se apresentar às 13h desta quarta-feira (5/6).

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Natália Becker
Clínica Natalia Becker
Natália Becker se apresenta como criadora do método Mellan-Peel
Henrique da Silva Chagas
Instagram da influencer Natália Becker
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Natália Becker atende em SP e no RJ

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Natália Becker se apresenta como criadora do método Mellan-Peel

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Henrique da Silva Chagas, que morreu após ser submetido ao procedimento peeling de fenol

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Natália Becker e o marido Jorge Macedo da Cunha

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Natália Becker e o marido Jorge Macedo da Cunha

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A influenciadora Natalia Becker é a responsável pelo procedimento realizado por Henrique Chagas da Silva

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Jorge Macedo, marido de Natalia, afirma que a mulher passou mal após saber que Henrique havia morrido em sua clínica, no Campo Belo, zona sul, e deixou o local para procurar atendimento médico. Ela teria ido até o Hospital da Luz, na Vila Mariana, e a postos de saúde não especificados.

“Não teve fuga. Isso que a imprensa publicou não é verdade. Ela passou muito mal. Ficou pálida, eu medi a pressão dela. Ela foi para o hospital”, disse o marido de Natalia.

Segundo Jorge, a mulher não se apresentou à polícia anteriormente porque não estava em condições de depor.

A versão de que Natalia teria passado mal já havia sido dada por Jorge à polícia no dia da morte de Henrique. Na ocasião, a equipe de investigação foi até o hospital indicado pelo marido de Natalia e a postos de saúde e não encontrou registros médicos em nome dela.

A suspeita, de acordo com o delegado Eduardo Luís Ferreira, é de que a esteticista tenha simulado um mal-estar para não ser presa em flagrante.

Questionado pelo Metrópoles sobre o desaparecimento do frasco de fenol usado no procedimento de Henrique Chagas, Jorge Macedo disse que isso será esclarecido em depoimento. Ele seria ouvido na manhã desta quarta-feira (5/6), mas pediu à delegada titular do caso, Samia Oliver, para depor no período da tarde, junto com a esposa.

Segundo a polícia, Jorge, que é sócio da clínica estética, pode ser responsabilizado pela morte de Henrique, já que o local não possuía os equipamentos adequados para a realização do peeling de fenol.

Também nesta manhã uma funcionária da clínica foi ouvida.

Não era médica

Natalia Fabiana de Freitas Antonio, conhecida como Natalia Becker, não era médica, de acordo com o Conselho Regional de Medicina. A entidade afirma que para realizar o peeling de fenol é necessário ter formação na área.

O procedimento, considerado agressivo, consiste na corrosão da derme e da epiderme, camadas da pele, para rejuvenescer o rosto.

Antes da realização do procedimento, é preciso submeter o paciente a uma série de exames preparatórios, para verificar o funcionamento cardíaco, já que a substância provoca arritmia. Durante o peeling de fenol, deve-se monitorar o coração do paciente para avaliar se há alterações.

De acordo com a Polícia Civil, a clínica não possuía equipamentos adequados para realizar a aplicação do produto.

Tipificação

A equipe de investigação considera mais provável a hipótese de homicídio doloso, levando em consideração o fato de que Natália não possuía registro profissional como médica, o que seria necessário para realizar o procedimento. Caso o dolo seja confirmado, a prisão temporária da esteticista pode ser pedida.

“O fato é: existe crime de homicídio. Ainda resta definir qual tipo de homicídio que está diante de nós, se é um homicídio culposo, que teria ocorrido por conta de imperícia do profissional, ou um provável homicídio doloso, em que o agente, muito embora não queira a morte, acaba assumindo o risco de produzi-la”, afirma o delegado.

“Esperamos que ela compareça. Ela precisa explicar o que aconteceu. Configurando o dolo, caberia uma prisão temporária. Por isso, a necessidade de estabelecer adequadamente a conduta dela”, completa o delegado.

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