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Marcelinho Carioca: Justiça marca julgamento de réus por sequestro

Ex-jogador Marcelinho Carioca e a amiga Taís Alcântara foram vítimas de sequestro em Itaquaquecetuba, na Grande SP, em dezembro de 2023

atualizado

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Marcelinho Carioca
1 de 1 Marcelinho Carioca - Foto: Reprodução

São Paulo – A Justiça paulista definiu a data do julgamento dos sete réus acusados de sequestrar o ex-jogador Marcelinho Carioca, de 51 anos, e a sua amiga Taís Alcântara, 36, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, em dezembro de 2023. A audiência foi marcada para o próximo dia 2 de agosto e deve ser realizada por videoconferência.

Todos os sete réus no caso Marcelinho Carioca vão responder por crimes de ameaça, estelionato, associação criminosa e extorsão mediante sequestro. Entre os denunciados, quatro estão provisoriamente na cadeia e uma é mantida em prisão domiciliar.

Dois acusados, no entanto, permanecem foragidos. São eles Camily Novais da Silva, 20 anos, que supostamente atuou no cativeiro, e Matheus Eduardo Candido, 22, apontado como um dos criminosos que rendeu o ex-jogador e a amiga.

No dia do julgamento, o juiz Sérgio Cedano, da 2ª Vara Criminal do Foro de Itaquaquecetuba, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), prevê a realização de audiência de instrução, interrogatório, debates e julgamento. Os trabalhos estão marcados para começar às 13h30.

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Thauanata Lopes dos Santos
Matheus Eduardo Candido Costa
Camily Novais da Silva
Eliane Lopes de Amorim
Wadson Fernandes
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Caio Pereira da Silva

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Thauanata Lopes dos Santos

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Matheus Eduardo Candido Costa

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Camily Novais da Silva

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Eliane Lopes de Amorim

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Jones Santos Ferreira

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O sequestro aconteceu em dezembro do ano passadoo

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Marcelinho Carioca já está de volta à família

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Filho desabafa após sequestro de Marcelinho Carioca: "Não foi fácil"

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O ex-jogador Marcelinho Carioca dá coletiva após ser libertado de cativeiro

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Marcelinho Carioca dá entrevista após ser libertado de cativeiro em SP

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Marcelinho Carioca grava vídeo em cativeiro

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Quem são os presos

Na denúncia, oferecida em janeiro, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) afirma que Marcelinho Carioca e Taís foram rendidos por Matheus e outros dois comparsas – Caio Pereira da Silva, de 23 anos, e Jones Santos Ferreira, 37.

Com ameaças e uso de arma de fogo, o trio teria roubado a Mercedes Benz CLA250, que pertence ao ex-jogador, usada para circular em um baile funk e depois levar as vítimas para o cativeiro.

Jones também seria responsável pela “dinâmica financeira” do sequestro, de acordo com a acusação. Para isso, ele teria cooptado Wadson Fernandes, 29, e Eliane Lopes de Amorim, 30, que forneceram as contas bancárias para receber o dinheiro do resgate. Os bandidos conseguiram pelo menos R$ 30 mil.

Já Camily e Thauanata Lopes dos Santos, 18, teriam atuado no cativeiro e também se passado por Marcelinho Carioca para pedir dinheiro a familiares e amigos dele.

O sequestro

Marcelinho Carioca foi ao show de Thiaguinho, na NeoQuímica Arena, na zona leste da capital paulista, no dia 16 de dezembro de 2023. Na saída, ele passou na casa da amiga Taís, que é fã do cantor de pagode, para presenteá-la com ingressos para o show do dia seguinte.

Segundo o boletim de ocorrência, o ex-jogador decidiu estacionar a uma quadra da casa da amiga, na Rua Salesópolis, em Itaquaquecetuba, para não chamar a atenção. Ao perceber a aproximação de três criminosos, os dois tentaram se esconder, abaixados na Mercedes Benz CLA250, mas acabaram descobertos.

Marcelinho diz que levou uma coronhada no olho esquerdo. Os bandidos ainda teriam usado o carro de luxo para dar voltas em um baile funk, antes de levar os reféns até a Rua Ferraz de Vasconcelos, também em Itaquaquecetuba, o local do cativeiro.

O veículo da vítima foi abandonado na Rua Jacareí, onde policiais militares o encontraram horas depois. Dentro dele, havia uma arma de airsoft.

Cativeiro e gravação de vídeo

Marcelinho afirma que os criminosos obrigaram ele e a amiga a gravarem o vídeo dizendo que tinham um caso e haviam sido sequestrados por vingança. Para a polícia, no entanto, a ideia dos bandidos era criar uma pista falsa.

A ideia dos criminosos teria surgido após descobrirem que haviam sequestrado uma pessoa famosa e que havia policiais à procura. “Já que estamos com você e essa mina aqui, vamos pegar um dinheiro e, se você for de boa, vamos te soltar”, teria dito um dos bandidos, segundo depoimento do ex-jogador.

O celular da vítima chegou a ser usado pelos sequestrados para extorquir familiares.

A Polícia Militar conseguiu localizar o cativeiro, após uma denúncia anônima, na tarde seguinte ao arrebatamento. Outra mulher chegou a ser detida em flagrante na ocasião, mas os investigadores concluíram depois que não havia elementos suficientes para incriminá-la.

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