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Marçal encontrou irmão de chefe do PCC citado por líder de seu partido

Pablo Marçal visitou associação comunitária de irmão do líder do PCC em Paraisópolis; traficante foi citado por presidente de seu partido

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São Paulo — Candidato à Prefeitura da capital pelo PRTB, o influencer Pablo Marçal se encontrou com o irmão de um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) citado pelo presidente do seu partido em uma gravação que veio à tona na semana passada.

Marçal esteve com Valquito Soares da Silva, de 58 anos, irmão de Francisco Antonio Cesário Soares, o Piauí, apontado pela Policia Civil como líder da facção criminosa na favela de Paraisópolis, na zona sul paulistana. Uma foto com o encontro de ambos (imagem em destaque) foi publicada nas redes sociais há duas semanas.

Na semana passada, o jornal Folha de S. Paulo publicou um áudio em que Leonardo Avalanche, presidente do partido de Marçal, diz a um interlocutor que tem ligações com o PCC e cita nominalmente Piauí. Marçal evitou criticar o aliado, que o acompanhou no mesmo dia no debate da TV Bandeirantes.

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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro
Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo
Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022
João Doria e Pablo Marçal
Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band
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Ao longo da campanha, Pablo Marçal acusou Boulos de ser usuário de cocaína

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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

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Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo

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Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022

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João Doria e Pablo Marçal

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Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band

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O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) anuncia Pablo Marçal na Câmara dos Deputados

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Pablo Marçal é o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

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Embora sejam adversários na disputa eleitoral em SP, Pablo Marçal e Marina Helena (Novo) já fizeram algumas dobradinhas em debates

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Marçal junto do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS)

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A deputada estadual bolsonarista Dani Alonso (PL-SP) se diz amiga de Pablo Marçal

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Pablo Marçal conversa com o senador Sergio Moro

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Na gravação, Avalanche diz que seu motorista era “a voz abaixo” de Piauí na facção e afirma ainda que foi responsável pela soltura de outro importante líder da organização criminosa, André de Oliveira Macedo, o André do Rap, solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020 e foragido desde então.

Questionado sobre a gravação, durante uma entrevista ao site G1, Marçal disse que, “se ele [Avalanche] falou, que se explique”, e negou proximidade com o PCC. Ele disse, ainda, que não tem “compromisso com bandido nenhum”.

O candidato afirmou também que, em conversa com Avalanche, o presidente de seu partido afirmou que o áudio com as citações ao PCC seria montagem.

Marçal concorre com apoio de Avalanche em meio a uma disputa interna no seu partido. O secretário-geral do PRTB, Marcos André de Andrade, apresentou à Justiça Eleitoral, na última quinta-feira (8/8), um pedido de impugnação da candidatura. Ele argumenta que a convenção que chancelou o nome de Marçal ocorreu de forma irregular.

Em São Paulo, o partido foi dirigido por alguns dias no mês de março por Tarcísio Escobar de Almeida. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, Almeida já foi indiciado por organização criminosa e associação ao tráfico de drogas, também suspeito de ligação com o PCC.

Além disso, o candidato do PRTB lançou sua candidatura ao lado de Maiquel Santos de Assis, de 45 anos, vice-presidente do diretório municipal do partido. Como mostrou o Metrópoles, Maiquel ficou oito anos preso, condenado por sequestro.

Valquito, o irmão de Piauí que publicou a foto com Marçal, trabalha em uma associação comunitária de Paraisópolis voltada a atividades assistenciais. O Metrópoles não conseguiu localizá-lo nessa segunda-feira (12/8).

Por meio de nota, a campanha de Marçal informou que “o candidato interage com milhares de pessoas durante suas caminhadas pela cidade, tornando impossível identificar quem são aqueles que o abordam para tirar fotos”.

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