Marçal convida Marcos Cintra, ex-secretário de Guedes, para Fazenda
Candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo anunciou primeiro nome que deve compor sua eventual gestão. Cintra disse que seria “uma honra”
atualizado
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São Paulo — O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, convidou o economista Marcos Cintra para assumir a Secretaria da Fazenda do município caso seja eleito. Questionado pelo Metrópoles, Cintra disse ter aceitado o convite e afirmou que “seria uma honra”.
O economista, que foi secretário da Receita Federal durante a gestão de Paulo Guedes no Ministério da Economia, é o primeiro nome anunciado pelo influenciador como um possível integrante de sua eventual gestão.
O convite foi feito pelo coordenador do programa de governo de Marçal, Felipe Sabará, por telefone. Durante podcast na noite dessa quinta-feira (19/9), o candidato do PRTB disse que o economista está passando em um “processo seletivo”.
“Eu já vou passar o primeiro cara que está passando no processo seletivo: Marcos Cintra, para cuidar da Secretaria da Fazenda. É um cara monstruoso, que já trabalhou em Receita Federal. Eu estou selecionando esse time. Vou colocar caras que são competentes, experientes e relevantes na sociedade paulistana”, disse Marçal.
O influenciador prometeu que, daqui em diante, vai lançar um nome dos integrantes de sua eventual gestão a cada dois ou três dias.
Marcos Cintra
Durante sua passagem pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), entre janeiro e setembro de 2019, Marcos Cintra se notabilizou pela defesa da criação de um imposto nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Em menos de nove meses, Cintra passou por uma série de atritos com Bolsonaro e Guedes. O então secretário da Receita chegou a contradizer o então presidente negando que haveria um aumento no Imposto de Renda e um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Enquanto o governo tentava aprovar a reforma tributária, Cintra disse que até mesmo fiéis de igrejas serão tributados quando contribuíssem com o dízimo. Guedes veio a publico para negar a informação.