Marçal condenado? Entenda o processo citado por rivais em debate
Pablo Marçal foi condenado por furto qualificado em 2010 por participar de quadrilha que aplicava golpes on-line, mas não ficou preso
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — Entre os diversos ataques trocados pelos candidatos à Prefeitura da capital no debate da TV Bandeirantes dessa quinta-feira (8/8), Guilherme Boulos (PSol) e Tabata Amaral (PSB) fizeram referência a uma condenação criminal que Pablo Marçal (PRTB) tem, mas que ele negou.
A condenação existe e ocorreu em 2010, por furto qualificado decorrente da participação que o influencer teve, aos 18 anos, em uma quadrilha especializada em golpes digitais.
Marçal, de acordo com a polícia, se encarregava da manutenção dos computadores usados pela quadrilha e fazia a coleta de e-mails de possíveis vítimas para a quadrilha. O grupo foi descoberto após uma investigação da Polícia Federal (PF).
O influencer foi condenado a uma pena de 4 anos e 5 meses em regime semiaberto. Contudo, tanto ele quanto os demais condenados pelos delitos apresentaram recursos e, quando o caso transitou em julgado — sem possibilidade de recorrer —, em 2018, ele já havia prescrito.
Desta forma, Marçal não chegou a ficar preso, apesar da condenação.
“Sobre essa condenação, não há condenação e, se tiver, eu deixo essa disputa, agora, imediatamente”, disse o influencer, no debate, ao ser questionado sobre o tema sobre Tabata.
Boulos, quando abordou o tema, trouxe trechos da condenação do adversário, que foi publicada em sua conta no Instagram. “Espero que ele cumpra a palavra e saia da disputa”, disse Boulos.