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Marçal lançou candidatura ao lado de dirigente condenado por sequestro

Maiquel de Assis foi condenado a 8 anos de prisão por sequestro cometido em 2009. Vice-presidente do PRTB, ele esteve na convenção de Marçal

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Imagem colorida mostra Pablo Marçal, Levy Francisco Rodrigues Fidelix e Maiquel Santos de Assis - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Pablo Marçal, Levy Francisco Rodrigues Fidelix e Maiquel Santos de Assis - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — O vice-presidente do diretório municipal do PRTB, partido do influencer e candidato a prefeito da capital paulista Pablo Marçal, cumpriu pena de oito anos de prisão por extorsão mediante sequestro e passou por diferentes unidades do sistema penitenciário do estado.

Maiquel Santos de Assis, de 45 anos, é entusiasta da candidatura de Marçal à Prefeitura de São Paulo e esteve presente na convenção (foto em destaque) que lançou a chapa do influencer no último domingo (4/8). Segundo a certidão da composição partidária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seu mandato como vice-presidente municipal do PRTB vai até dezembro deste ano.

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Maiquel Santos de Assis, Levy Francisco Rodrigues Fidelix, Pablo Marçal e Leonardo Avalanche, da esquerda para a direita
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Pablo Marçal, Levy Francisco Rodrigues Fidelix e Maiquel Santos de Assis

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Maiquel Santos de Assis, Levy Francisco Rodrigues Fidelix, Pablo Marçal e Leonardo Avalanche, da esquerda para a direita

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Antes de ingressar no partido, Maiquel atuou como assessor do PTB e do PSC, e também de prefeituras municipais, segundo consta em suas próprias redes sociais.

O sequestro que levou Maiquel para a cadeia ocorreu em 20 de maio de 2009. De acordo com a decisão da 10ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Maiquel e comparsas sequestraram um homem de 43 anos e exigiram o pagamento de R$ 50 mil para libertá-lo. Durante a negociação, o valor foi reduzido para R$ 25 mil.

Maiquel começou a cumprir a pena em regime fechado, mas, em 2012, progrediu para o semiaberto. Ele ficou em liberdade condicional até 2017, quando teve a pena extinta.

Além da condenação por sequestro, Maiquel também respondeu a processos por estelionato, em 2007, e por homicídio culposo, provocado em um acidente de trânsito, em 2013.

Na ocasião, ele fez uma ultrapassagem na contramão e colidiu seu Ford Fiesta contra um caminhão na Regis Bittencourt. A vítima estava ao lado dele, no banco do passageiro.

Questionada pelo Metrópoles, a assessoria de imprensa do PRTB e da campanha de Pablo Marçal disse desconhecer o histórico criminal do vice-presidente do diretório municipal do partido em São Paulo.

Maiquel Santos de Assis, diz a assessoria, está há pouco tempo no partido e esteve poucas vezes com Pablo Marçal. “Se ele esteve com o Marçal duas vezes foi muito”, disse.

O vice-presidente do diretório municipal do PRTB foi visto ao lado de Marçal em pelo menos duas oportunidades. Na convenção que oficializou a candidatura, em que esteve a poucos metros do candidato, e em uma reunião com Leonardo Avalanche, presidente do diretório nacional, e Levy Francisco Rodrigues Fidelix, presidente do diretório municipal.

Procurado pelo Metrópoles, Maiquel não respondeu. O espaço segue aberto para manifestação.

Avalanche e o PCC

Nesta quinta-feira, o jornal Folha de S. Paulo divulgou um áudio no qual o presidente nacional do PRTB, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Léo Avalanche, diz a um colega de partido que mantém relações com integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A conversa foi gravada em fevereiro deste ano.

Na gravação, Avalanche fala com Thiago Brunelo, filho de um dos fundadores do PRTB. O diálogo ocorreu em meio a uma disputa interna do partido, após o Tribunal Superior Eleitoral decretar intervenção na sigla. Principal entusiasta da candidatura do influencer Pablo Marçal à Prefeitura de São Paulo, Avalanche corria o risco de ser destituído do comando da legenda.

Questionado pelo jornal, Avalanche disse não reconhecer a própria voz na gravação divulgada e negou ter vínculo com o PCC.

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