Mancha diz que torcedora foi atingida quase 3 horas antes do jogo
Mancha Alvi Verde diz que torcedora do Palmeiras foi atingida por volta das 18h20 de sábado e não esteve envolvida em confusão às 21h15
atualizado
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São Paulo — A Mancha Alvi Verde divulgou nota na tarde desta segunda-feira (10/7) em que repudia a tentativa de vincular a torcida à morte da torcedora Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos, no último sábado, nos arredores do Allianz Parque, em São Paulo. Segundo a agremiação, o assassinato se deu quase três horas antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo, em local diferente de onde houve confusão com torcedores do time carioca.
“As agressões que provocaram os ferimentos fatais ocorreram por volta das 18h20, na Rua Padre Antônio Tomás, perto das grades que delimitam o espaço de circulação da torcida visitante”, diz a Mancha, em nota.
Segundo a torcida palmeirense, a área é frequentada por famílias e torcedores comuns. A Mancha diz também que, “devido a uma inexplicável falha na separação entre as torcidas”, Gabriela foi ferida pelos estilhaços de garrafas atiradas por flamenguistas.
Gabriela morreu na manhã desta segunda-feira (10/7) em decorrência de um corte na jugular. O suspeito, Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, foi preso em flagrante após o ocorrido e, na audiência de custódia, teve a prisão convertida em preventiva.
A torcida do Palmeiras fala que um outro confronto, ocorrido na Rua Palestra Itália, em frente ao Portão A do Allianz Parque, aconteceu por volta das 21h15, com o jogo em andamento. “Neste momento, os integrantes da Mancha estão dentro do estádio, no Gol Norte”, diz.
“Atenção: as duas ocorrências estão separadas por quase três horas e 500 metros de distância”, afirma, em nota.