Mais um morcego com raiva é identificado na Lapa; caso é o 4º em SP

São Paulo — Um morcego foi identificado com raiva no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, nesta quarta-feira (3/4). O caso foi o quarto registrado na capital paulista em 2024, já superando o total de diagnósticos na cidade em 2023.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou via nota que, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), distribuiu folhetos orientando os moradores com pets da região sobre “medidas preventivas contra a raiva, enfatizando a importância de manter a vacinação antirrábica anual atualizada”.

Até o momento, nenhum caso secundário de diagnóstico em pets foi registrado ainda. O último que se tem conhecimento aconteceu em 2011, após um gato ter contato com um morcego infectado. Só em 2024, já foram identificados quatro animais do grupo com raiva, sendo eles nos bairros de Santo Amaro, na zona sul, Santana, na zona norte e Butantã, além desse na Lapa, na zona oeste.

A doença afeta os mamíferos, incluindo o ser humano, e tem como principal sintoma, a encefalite progressiva e aguda, sendo, na maioria das vezes, fatal.

A pasta recomenda que ao encontrar com um morcego, vivo ou morto, em via pública, é importante que a pessoa informe o mais rápido possível à Vigilância em Zoonoses por meio do Portal SP156. Após a comunicação ao órgão, é feita uma vistoria no local, seguida da coleta do animal que é levado para uma análise nos laboratórios da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ).

A nota emitida pela Secretaria ainda informa que, em caso de acidentes que envolvam morcegos, é importante que a pessoa procure imediatamente um atendimento médico de referência para realizar a análise e, a depender da necessidade, indicar um tratamento.

Vacinação de pets

A Prefeitura de São Paulo divulga em seu site, pontos permanentes que os donos podem levar os cães e gatos para tomar a vacina contra raiva:

Cães e gatos com mais de três meses de idade e saudáveis já podem tomar a vacina, que acontece uma vez por ano na cidade. O governo de São Paulo afirma que os pets têm que ser levados por pessoas com idade e porte “adequados para o manejo do animal” e que aqueles cães mais alterados devem usar focinheira durante o procedimento. Para gatos, o governo diz que o transporte deve ser feito em caixas apropriadas e com segurança.

Cuidados humanos

Ao ser mordido ou arranhado por cães ou gatos, a vítima deve:

1. Lavar o ferimento com água e sabão e procure orientação médica;
2. Identificar o animal agressor e seu proprietário;
3. Caso o cão ou gato for conhecido, observar o animal por 10 dias;
4. Caso o animal não tenha dono, desapareça, adoeça ou morra, procure imediatamente orientação com o Centro de Controle de Zoonoses, pelo telefone 2974-8000, a equipe realiza plantão 24 horas.
5. Para maiores informações de como prevenir agressões por cães e gatos consulte o Manual de Prevenção contra Agressão por Cães e Gatos