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Mãe era aliciada a entregar bebê de SC desde o nascimento, diz polícia

Polícia diz que mãe de bebê de 2 anos, resgatado na capital paulista, é vulnerável; mulher declarou que entregou o filho espontaneamente

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1 de 1 30dp2 - Foto: Google Street View

São Paulo – Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, a mãe do bebê de 2 anos, resgatado na capital paulista nessa segunda-feira (8/5), era aliciada para entregar ilegalmente o próprio filho desde o seu nascimento. Ela é investigada no inquérito que apura o sequestro da criança.

O menino desapareceu no dia 30 de abril e o sumiço foi denunciado pela avó e por tios maternos. Em interrogatório, a mãe Nathalia Areias Gaspar, de 22 anos, declarou ter dado o filho espontaneamente, “sem recebimento de nenhuma vantagem”, “constrangimento” ou “ameaça”.

Entretanto, a delegada Sandra Mara Pereira, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de São José (SC), considera que a mãe apresenta “quadro de extrema vulnerabilidade”, tem “histórico de agressões no interior do lar” e até precisou ser internada depois de entregar o filho.

As informações foram repassadas após o bebê ser localizado pela Polícia Militar de São Paulo dentro de um carro que circulava no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, nessa segunda-feira (8/5). Um homem e uma mulher foram presos em flagrante.

Prisão em flagrante

Aos PMs, Marcelo Valverde Valezi, de 52 anos, e Roberta Porfirio de Sousa Santos, 41, disseram estar “surpresos” com a abordagem e alegaram que estavam a caminho do Fórum para “regularizar a situação da criança”, que havia sido entregue pela própria mãe.

Também afirmaram ter uma relação de “conhecidos”. Eles estavam em um Hyundai Creta, de cor branca, com placa semelhante ao do veículo envolvido no desaparecimento do bebê em Santa Catarina. A única diferença era a letra C, em vez de Q, que a polícia acredita ter sido adulterada na hora do sequestro.

Na delegacia, os dois se mantiveram em silêncio, de acordo com boletim de ocorrência registrado no 30º Distrito Policial (Tatuapé).

Segundo a investigação em Santa Catarina, no entanto, Marcelo e a mulher dele, identificada como Juliana, “vinham aliciando a genitora (…) a fim de que esta lhes entregasse a criança, sem observância do procedimento legal para adoção”.

O Conselho Tutelar de São Paulo também foi acionado. O bebê foi encaminhado para um centro de acolhimento para crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos e violência doméstica.

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